PANDEMIA

UnB reforça a recomendação para que todos estejam com esquema vacinal em dia, utilizem máscara e mantenham o distanciamento

De acordo com o protocolo estabelecido, estudantes com suspeita de contaminação devem notificar imediatamente o professor da disciplina. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Para garantir os cuidados com a saúde da comunidade acadêmica e evitar a disseminação da covid-19, sobretudo com o aumento das infecções por novas variantes do coronavírus no Brasil, a Universidade de Brasília (UnB) dispõe de um plano para monitorar os casos em sala de aula ou laboratórios de ensino.

 

Os protocolos para estudantes e professores são distintos, mas se alinham às orientações gerais para toda a comunidade acadêmica: adesão ao esquema vacinal completo (incluindo todas as doses de reforço disponibilizadas), uso de máscara em todos os ambientes (especialmente em locais fechados), e manutenção do distanciamento físico mínimo de um metro sempre que possível.

 

“Essas recomendações são fundamentais”, afirma o decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio. “A pandemia continua, e o número de casos está voltando a aumentar. Por isso, quando estiver em lugar fechado: uso de máscara sempre. Mantenha o distanciamento mínimo sempre que possível e esteja em dia com a vacinação”, orienta o gestor.

 

Confira os protocolos para notificação de casos de covid-19:

>> para estudantes

>> para professores (no contexto da sala de aula)

>> para servidores (todos: técnicos e docentes)

 

ESTUDANTES – De acordo com o planejamento, se um estudante estiver com suspeita de contaminação, deverá notificar imediatamente o professor da disciplina. Em seguida, consultar o serviço de saúde e permanecer em isolamento por dez dias (contados do início dos sintomas) ou sete dias, se testar negativo no quinto dia. Ao retornar às atividades acadêmicas, o discente deverá procurar o professor para receber orientações sobre a disciplina.

 

Em caso de confirmação de contágio, o estudante precisa notificar imediatamente o professor da disciplina e permanecer em isolamento por dez dias. Depois deste período, só deverá retornar às aulas se estiver sem sintomas há 24 horas. Quando isto ocorrer, terá que procurar o professor para receber orientações sobre a disciplina.

 

E se o estudante tiver contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19? Neste caso, ele deverá avaliar a situação: se estava utilizando a máscara adequadamente, com a vacinação completa e sem sintomas, não necessitará ficar em isolamento. No entanto, se houve exposição direta durante o contato, o protocolo de isolamento deverá ser adotado, com a devida notificação ao professor da disciplina.

 

Entenda o fluxo de notificação dos casos de covid-19:

 

PROFESSORES – Se um estudante comunicar a suspeita de infecção, de contato com um possível caso ou testar positivo, o professor deverá informar a coordenação do curso e notificar a Coordenação de Atenção e Vigilância em Saúde (Coavs) via formulário ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Além disso, o docente deverá manter contato com o estudante para atualização da situação e buscar alternativas para recuperação do conteúdo no retorno às atividades presenciais (segunda chamada de avaliações, disponibilização de material didático, exercícios domiciliares etc).

 

De acordo com as recomendações da Universidade, é possível atribuir exercícios domiciliares com acompanhamento a estudantes afastados por motivo de diagnóstico ou suspeita de covid-19 em disciplinas compatíveis com tal prática. Estas atividades poderão substituir a presença para efeito de cumprimento do mínimo de 75% de frequência nas aulas.

 

Já o direito à reposição de avaliação é garantido aos estudantes que apresentarem atestado médico para justificar ausência. Porém, a exigência do documento pode ser flexibilizada pelo professor.

 

Se ocorrerem três ou mais casos confirmados na mesma turma dentro de um intervalo de 14 dias, as atividades presenciais de toda a turma devem ser suspensas por sete dias.

 

No caso de professores infectados, os profissionais deverão notificar a chefia imediata, a coordenação do curso e a Coavs, e permanecer em isolamento por dez dias – período no qual as aulas da disciplina serão suspensas.

 

Se o afastamento se estender a todas as atividades laborais, o docente deverá buscar orientação junto à Coordenação de Saúde Ocupacional (CSO/DSQVT/DGP) quanto aos procedimentos para licença médica. O retorno às atividades presenciais só deve ocorrer após o profissional cumprir o período de isolamento e se estiver sem sintomas. Ao retornar, deverá agendar aulas de reposição, se for o caso.

 

Vale lembrar que as alterações no plano de ensino devem ser imediatamente comunicadas à turma, e os horários de reposição de aula devem respeitar a disponibilidade de todos os estudantes em relação a outras disciplinas em que estejam matriculados.

 

Se o afastamento se prolongar por mais de duas semanas, o professor deverá buscar alternativa junto à coordenação do curso para reduzir prejuízos à turma. Se houver necessidade de cancelar a disciplina, ele deverá pedir ao coordenador do curso que tome as devidas providências junto ao colegiado de curso, Secretaria de Administração Acadêmica e Decanato de Ensino de Graduação.

 

A Universidade ainda recomenda que os professores adotem mecanismos de comunicação rápida com os estudantes, como grupos de WhatsApp ou do Teams, em todas as turmas.

 

COAVS – Ligada à Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu) do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), a Coordenação de Atenção e Vigilância em Saúde (Coavs) é o órgão responsável pelo fortalecimento da área institucional que vem pensando a saúde da comunidade acadêmica. O Núcleo de Vigilância em Saúde integra a coordenação e visa contribuir em situações que envolvam riscos à saúde.

 

“A coordenação está responsável pelo monitoramento, orientação e encaminhamento dos casos. Em qualquer das situações, [o protocolo] é comunicar à Coavs pelo formulário ou pelo e-mail. Essa comunicação tem que ser feita para a Universidade ficar sabendo [dos casos de covid-19], mas, no caso de alunos, a comunicação tem que ser feita ao professor, que informa ao curso, o qual procede com todas as condutas”, explica Ileno Izídio.

 

Desde o início da pandemia, o formulário Notifica-Coavs já vinha sendo utilizado pela comunidade acadêmica para informar sobre casos suspeitos ou confirmados de covid-19, colaborando assim para o acompanhamento da situação a nível local.

 

Leia também:

>> Universidade de Brasília promove seu 28º Congresso de Iniciação Científica e 19º do DF

>> Direção do Instituto de Artes toma posse

>> UnB lança concurso de fotografia em comemoração aos 60 anos

>> UnB assume presidência do Grupo Tordesilhas

>> Grande nome da sociologia, Luc Boltanski recebe título de Professor Honoris Causa

>> Entenda o que é o PDI, plano com diretrizes para atuação da UnB nos próximos anos

>> UnB tem 64 cursos com 4 e 5 estrelas no Guia da Faculdade do Estadão

>> Comissão do novo Plano Diretor apresenta avanços

>> Universidade terá fórum sobre inserção curricular da extensão

>> Placa em homenagem a Fausto Alvim é inaugurada no campus Darcy Ribeiro

>> Novos técnicos tomam posse na UnB

>> Henrique Malvar recebe título de Doutor Honoris Causa

>> UnB e empresa chinesa de biotecnologia iniciam parceria

 

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.