AUDIOVISUAL

Com extensa programação de exibição de curtas e longas-metragens, debates e oficinas, evento segue até terça (14). Em diversos segmentos, há participação de membros da comunidade acadêmica

Além das mostras competitivas, serão exibidos filmes históricos e infantis de forma paralela. Foto: Divulgação/Tempo de derrubada

 

Até esta terça-feira (14), o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) movimenta a cena cultural brasiliense e do país. A mostra está em sua 54ª edição e, pela segunda vez, será exclusivamente on-line, devido à pandemia de covid-19. Como em outras edições, o FBCB contará com produções e a participação de membros e egressos da Universidade de Brasília em atividades.

 

O festival é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) em parceria com a organização da sociedade civil Amigos do Futuro. Na programação gratuita estão agendadas exibições de curtas e longas-metragens, além de discussões sobre o cenário cinematográfico brasileiro.

 

A Mostra Competitiva conta com seis longas e doze curtas-metragens que concorrem às categorias do Troféu Candango, entre elas, de melhores filmes pelo júri oficial e pelo júri popular. O mesmo vale para a Mostra Brasília de Cinema Candango, em que foram selecionados quatro longas e oito curtas – há produções realizadas pela comunidade acadêmica da UnB. Ocorrerão também mostras paralelas, como de filmes históricos e infantis.

 

VALORIZAÇÃO – Na curadoria do Festival junto ao cineasta Silvio Tendler, está Tânia Montoro, docente da Faculdade de Comunicação (FAC) da UnB. Ela destaca o papel que a Universidade desempenhou na criação do festival, uma vez que seu surgimento se deu com a Semana do Cinema Brasileiro, que ocorria na instituição na década de 1960. “Este ano a Universidade está super privilegiada”, lembra.

 

O slogan desta edição é Cinema do futuro e o futuro do cinema. A pandemia da covid-19 e a consequente necessidade de isolamento social pegou em cheio o setor. Mesmo agora, já com um cenário de retomada, as salas de exibição continuam esvaziadas. Assim, o festival busca explorar o papel que o streaming está tomando nesse contexto.

A professora da FAC Tânia Montoro está à frente da curadoria desta edição do Festival junto com o cineasta Silvio Tendler. Foto: Arquivo pessoal

 

“Nós estamos trabalhando muito com a memória audiovisual, porque sem a memória audiovisual a gente não projeta futuro. Então, seria estudá-la para pensar o presente e projetar o futuro”, descreve a professora. “É um festival que fala do regional para pensar o nacional.”

 

DISCUSSÕES – A extensa programação comportará discussões em torno do cenário cinematográfico brasileiro. Nas atividades, professores da Universidade de Brasília também marcam presença. O seminário Cinema e Conhecimento tem representantes de diversas instituições de ensino superior do Distrito Federal. A mesa, nesta segunda-feira (13), discutiu, por exemplo, o estudo do cinema como suporte para pesquisas em diferentes áreas do conhecimento.

 

“Estamos trabalhando um seminário maravilhoso, que é a cara da UnB”, destaca Tânia Montoro. Ela enfatiza que participam da atividade pessoas relacionadas à Universidade de Brasília, como Remi Castioni, que é professor da Faculdade de Educação (FE); Bárbara Cabral, que é egressa do mestrado em Comunicação da UnB e hoje está no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP); Mike Peixoto, coordenador da área de comunicação no Centro Universitário Iesb e doutor em Comunicação pela UnB; além de Clarisse Motter, que é também professora da Universidade.

 

PRODUÇÕES – A participação de membros e ex-membros da comunidade universitária entra também na programação das mostras. No filme Tempo de derrubada, é narrada a destruição da ocupação próxima ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Por trás da direção, roteiro e montagem está Gabriela Daldegan, estudante da habilitação de Audiovisual do curso de Comunicação Social da UnB. A trama narra o episódio que ganhou os noticiários, em abril deste ano, pela resistência de ativistas e moradores contra a derrubada da Escola do Cerrado.

 

O documentário tem 30 minutos e está incluído na programação da Mostra Brasília de curtas. No mesmo segmento de exibição está Tinhosa, ficção de Rafael Cardim cuja produção foi realizada junto com colegas da graduação em Audiovisual durante a passagem pela Universidade. A obra narra um conflito familiar e religioso e tem como cenário a rodoviária do Plano Piloto.

 

A Mostra Sessentinha, que traz filmes sobre o DF, receberá o longa Alma Palavra Alma, de Delvair Montagner e Armando Bulcão. Armando é professor do Departamento de Audiovisuais e Publicidade da UnB. Vale ressaltar que a 54ª edição do festival tem entre os homenageados póstumos Lucília Garcez, professora aposentada do Instituto de Letras (IL).

 

ACOMPANHE – Nesta edição, a plataforma InnSaei.TV receberá todos os títulos do festival, sejam das mostras competitivas ou paralelas. Mas os interessados também poderão acompanhar a exibição dos longas da Mostra Competitiva no Canal Brasil, sempre às 23h30. Sintonize na Sky HD, no canal 513; Sky SD, no canal 113; Oi TV, no canal 66; ClaroTV, no canal 150; NET HD, no canal 650; NET, no canal 150; Vivo TV DTH, no canal 806.

 

Para conferir a programação completa do evento, acesse festcinebrasilia.com.br. Até 31 de janeiro de 2022, interessados poderão conferir uma exposição de cartazes de filmes feitos em Brasília no Foyer do Cine Brasília, localizado na SHCS EQS 106/107.

 

*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB.

 

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