DIÁLOGO

No encontro com a BCE, direção da maior biblioteca pública do DF apresentou resultados e gestão ouviu demandas

Reitora e representantes da administração superior ouviram a comunidade da BCE sobre desafios e perspectivas. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

A Biblioteca Central (BCE) recebeu a reitora Márcia Abrahão e representantes da Administração Superior da Universidade de Brasília (UnB), nesta terça-feira (24), para um diálogo sobre a situação do setor. “A Universidade passou dois anos de pandemia grave. Desde que assumi a Reitoria, vimos constantes ataques do governo federal. Mas, conseguimos avançar em diversas áreas. E a BCE é certamente uma delas”, destacou Márcia Abrahão.

O diretor da BCE, Fernando Lima, detalhou avanços conquistados pela Biblioteca. “Nunca havia sido realizado o inventário do acervo, dada a complexidade e o tempo que levaria. Graças à modernização, pudemos fazer o inventário por meio de radiofrequência. Temos um acervo de 1,5 milhão de itens”, afirmou.

Fernando Lima lembrou dos desafios impostos às universidades públicas. “Apesar dos cortes do ano passado feitos pelo governo, a gestão permitiu que a biblioteca conseguisse adquirir mais itens para o acervo, apoiando o ensino, a pesquisa e a extensão”, complementou o diretor. Ele pontuou, ainda, a compra de um smartlock — um armário inteligente que facilitará a retirada e a devolução de materiais. A instalação está prevista para este semestre.

“Nós fazemos essas visitas periodicamente. É um momento de escuta da gestão. E, também, uma oportunidade para a gente conversar mais de perto. Às vezes, já resolvendo demandas nesses encontros”, explicou a reitora. Durante o encontro, demandas de servidores da BCE receberam provisões de atendimento e solução.

Diretor da BCE, Fernando Leite, comentou sobre conquistas recentes da unidade, como a aquisição de um smartlock e de mais itens para o acervo. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB


A troca da plataforma de acessibilidade, de acordo com o decano de Administração, Abimael Costa, será feita. “A licitação da plataforma do elevador de acessibilidade está passando por avaliação. A expectativa é de que saia este semestre”, anunciou o professor.

Segurança foi um dos temas de maior destaque do encontro. Os servidores afirmaram não se sentir seguros atualmente, tendo de enfrentar, por exemplo, situações de furtos ou violência física para as quais não estão preparados.

A servidora Marília Freitas argumentou que o sistema de videomonitoramento interno ajuda bastante, mas a segurança dos servidores não está garantida. “Tivemos furtos, por exemplo. Com as câmeras de segurança, conseguimos identificar os autores, mas não conseguimos recuperar o material”, lamentou.

Coordenador de empréstimo, Luiz Felipe Pereira Nunes disse temer atitudes por parte de alguns frequentadores. “Não nos sentimos seguros de executar nosso trabalho, devido aos usuários agressivos”, exemplificou. Pela BCE, que conta com 103 servidores, circulam diariamente cerca de 5 mil pessoas, da comunidade da UnB e também usuários externos. Todos reivindicaram a volta dos vigilantes terceirizados para a BCE.

Servidor da Prefeitura da área de segurança e membro do Comitê Consultivo Permanente para a Gestão de Segurança da UnB, Roger Escalante explicou a atual estratégia da segurança e se colocou à disposição para pensar, em parceria com os servidores, maneiras de aperfeiçoar o modo como a Diretoria de Segurança atua hoje na BCE. Serão feitas reuniões com a Biblioteca para levantar as necessidades específicas do local e implementar o melhor procedimento.

O abastecimento do sistema de cadastros de estudantes da BCE também foi discutido. “Vamos verificar o mecanismo de alimentação automático. A Secretaria de Tecnologia da Informação está à disposição para apoiar a Biblioteca em incorporar essas informações”, comprometeu-se o secretário Jacir Luiz Bordim.

A Biblioteca Central fica no campus Darcy Ribeiro. É a maior biblioteca pública do Distrito Federal. Possui cerca de 1,5 milhão de itens, em diversas mídias – livros, jogos de tabuleiro, histórias em quadrinhos, LPs, DVDs, mapas, dissertações, entre outros. O local tem uma área de 17.995,87 m², dividida em quatro pavimentos, com diferentes ambientes, como salas de estudo e auditórios. No site da unidade, é possível acessar e-books e serviços. Há, ainda, a Bibliodex, um pioneiro repositório para produtos de extensão.

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