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Aprovada em reunião da Câmara de Direitos Humanos, proposta pretende destacar iniciativas inovadoras

Câmara de Direitos Humanos se reúne pela segunda vez – primeira presencial – e aprova prêmios para incentivar ações da comunidade acadêmica. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB


Em sua primeira reunião presencial, realizada nesta segunda (19), no Salão de Atos da Reitoria, a Câmara de Direitos Humanos (CDH) da Universidade de Brasília aprovou dois prêmios – Mireya Suárez e Anísio Teixeira – a serem concedidos para práticas e iniciativas da comunidade acadêmica.

O prêmio Mireya Suárez terá o objetivo de reconhecer e valorizar práticas pedagógicas emancipatórias de direitos humanos desenvolvidas no âmbito da UnB, por meio de programas, projetos e ações de ensino, pesquisa e/ou da extensão universitária. Serão selecionadas, anualmente, quatro práticas pedagógicas na área de educação.

Já o prêmio Anísio Teixeira pretende reconhecer e valorizar iniciativas de excelência realizadas no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, que contribuam para atingir os objetivos da Política de Direitos Humanos da Universidade. Anualmente, serão selecionadas iniciativas que contribuam para a construção de um ambiente plural, democrático e diverso na instituição.

“A regulamentação dos prêmios anuais permitirá realizarmos uma importante estratégia de promoção de direitos humanos, prevista na Resolução do Consuni 031/2021, que estabeleceu a Política de Direitos Humanos da UnB”, explicou a professora Mônica Nogueira, secretária de Comunicação da UnB e integrante da CDH. “Trata-se de reconhecer e valorizar as iniciativas de nossa comunidade universitária nesse campo e de inspirar outras que virão. Os prêmios também nos dão a oportunidade de homenagear dois dos nossos gigantes, intelectuais e ativistas de destaque: Anísio Teixeira e Mireya Suárez.”

Deborah Silva Santos, secretária de Direitos Humanos, anunciou a inclusão de dois banheiros sem gênero no ICC como medida piloto. Implementação será avaliada para formulação de estratégias de ampliação. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB


BANHEIROS – Na reunião da câmara também foi aprovada a implementação de um projeto piloto, parte de uma política institucional, para a oferta de banheiros sem gênero na UnB, como terceira opção para usuários, além do masculino e do feminino. A iniciativa, demanda antiga da comunidade LGBTQIA+, pretende garantir mais acesso e inclusão, especialmente de pessoas trans. “Não pretendemos retirar direitos de nenhum grupo. Os banheiros masculinos e femininos seguem como estão. Vamos apenas incluir mais uma modalidade para assegurar que a diversidade de nossa comunidade seja mais bem atendida”, detalhou a secretária de Direitos Humanos, Deborah Silva Santos. “Este projeto piloto vai começar com o teste de dois banheiros sem gênero no ICC para que possamos avaliar a medida e entender a melhor forma de ampliá-la.” Uma campanha informativa será promovida pela Secretaria de Comunicação (Secom) da UnB para esclarecer dúvidas em relação aos banheiros sem gênero.

PRESENÇA – Este foi o segundo encontro da CDH. O primeiro havia sido realizado virtualmente em maio, com a instalação da câmara. “É uma satisfação enorme poder reunir presencialmente a Câmara de Direitos Humanos da UnB e colocar em discussão temas tão caros para a nossa comunidade. Nosso compromisso com a garantia dos direitos humanos vem sendo reforçado a cada passo na direção do melhor cumprimento da política estabelecida nesta gestão para a Universidade”, destacou a reitora da UnB, Márcia Abrahão. “A câmara é mais uma instância que aponta na direção da inclusão, do respeito e da garantia de direitos de toda a diversidade que compõe a UnB.”

 

Confira a reunião da Câmara de Direitos Humanos:

 

 

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