DIVERSIDADE

Instituição realizou ações para estimular a promoção da igualdade e o respeito à pluralidade 

Estudantes celebraram a diversidade nos corredores do ICC nesta quinta-feira (7). Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

A VI Parada do Orgulho LGBTQIA+ da Universidade de Brasília festejou, nesta quinta-feira (7), a pluralidade, levando as cores da bandeira do movimento pelo campus Darcy Ribeiro. Organizada pela recém-criada Secretaria de Direitos Humanos (SDH) – antiga Diretoria da Diversidade (DIV) –, a celebração concentrou-se no Instituto Central de Ciências (ICC), na extensão Norte e Sul, e seguiu até a pista em frente ao Restaurante Universitário (RU), em clima de muita festa e, claro, de orgulho.

 

Música, dança, além de debates sobre ações para prevenir a discriminação e sobre as lutas ainda travadas pelo movimento marcaram a programação. “Este é um espaço que deve acolher todo mundo e começamos a restaurar isso durante a parada”, mencionou Giovanni Fernandes, estudante de Biblioteconomia, sobre a UnB.

Da esquerda para a direita: Saulo Brandão, Emilly Silva e Myllena Fernandes. Estudantes marcaram presença na ação em prol do respeito à diversidade. Foto: Mozaniel Silva/Secom UnB

 

Identificando-se como pessoa não binária, Giovanni pediu ainda melhores condições para permanência de pessoas LGBTQIA+ na instituição. “Ainda tem muito o que melhorar, porém, tem algumas políticas que ajudam, como a retificação do nome [nome social]”, exemplificou.

 

No trajeto, gritos de ordem e pedidos de aceitação também estiveram na boca dos participantes. “Qualquer mínima mudança que acontecer hoje é muito bom. Ter essa sensação de inclusão e apoio da comunidade LGBTQIA+ e até de pessoas heteronormativas é maravilhoso", compartilhou Myllena Souza Fernandes, graduanda do segundo semestre de Geografia.

 

OUTRAS AÇÕES – No Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho, a bandeira conhecida como Over The Rainbow (Além do Arco-Íris), que retrata a diversidade, foi hasteada junto à da UnB em frente ao prédio da Reitoria, em comemoração à data. A ação teve como objetivo conscientizar a comunidade sobre o combate a violências e sobre a garantia de direitos para pessoas do grupo.

 

Em parceria com a Biblioteca Central (BCE), a SDH também promove a exposição virtual Protagonismo Estudantil LGBTQIA+ nos 60 anos da UnB. Parte da comemoração do sexagenário da Universidade, a iniciativa disponibiliza, em ambiente digital, imagens de diversas ações e momentos importantes para a causa LGBTQIA+ na UnB, como o Biquenique; a roda de conversa Vivências Trans Bi, o UnB’s Drag Race e uma atividade sobre LGBTQIA+fobia e autocuidado para a comunidade LGBTQIA+.

Bandeira LGBTQIA+ foi hasteada em frente ao prédio da Reitoria. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB

 

DIREITOS HUMANOS – A SDH foi criada em junho deste ano com o objetivo de coordenar a implementação e zelar pelo cumprimento da Política de Direitos Humanos da Universidade de Brasília. O setor assumiu as responsabilidades antes atribuídas à antiga Diretoria da Diversidade (DIV) e incorporou sua estrutura.

 

Roberta Cantarela, coordenadora das Mulheres (Codim) da SDH, destaca o protagonismo da instituição na criação da secretaria: “A gestão está priorizando a diversidade e as tratativas referentes aos direitos humanos. A intenção é que a SDH priorize os grupos que a sociedade de alguma forma marginaliza”.

 

A estrutura organizacional da secretaria divide-se entre: Coordenação da Questão Indígena (Coquei), Coordenação da Questão Negra (Coquen), Coordenação LGBTQIA+ (Codsex) e Coordenação das Mulheres (Codim). As unidades desenvolvem iniciativas para a promoção da justiça, liberdade, solidariedade e equidade, além do combate ao preconceito e à intolerância dentro do ambiente acadêmico da Universidade.

 

A coordenadora das Mulheres destaca o papel da secretaria em “pensar e refletir sobre a causa [LGBTQIA+] o ano todo, as vitórias e todos os desafios que essa comunidade vive, mas também em celebrar [as conquistas]”.

 

Entre as ações de responsabilidade da secretaria estão a realização do requerimento de mudança do nome social, além do recebimento de denúncias de violências discriminativas.

 

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