UnB 60 ANOS

Sexagenário, campus Darcy Ribeiro ganhará um plano diretor. Objetivo é preservar ideais de concepção do espaço aliando soluções para demandas como acessibilidade e sustentabilidade

Projeto de arquitetos renomados, como Oscar Niemeyer e João Filgueiras Lima, campus Darcy Ribeiro completa 60 anos. Foto: AToM/UnB

 

Em 1962, o Plano Orientador da Universidade de Brasília anunciou “a grandiosidade e a beleza da obra arquitetônica a ser brevemente empreendida” por nomes como Oscar Niemeyer e João Filgueiras Lima. Sessenta anos depois, a preocupação em preservar esse precioso patrimônio histórico vem acompanhada de demandas prioritárias, como sustentabilidade, acessibilidade, integração e mobilidade. São necessidades de uma cidade universitária que cresceu e tem se transformado ao longo de mais de meio século.

 

Para pensar os desafios territoriais, uma comissão instituída em 2021, por Ato da Reitoria, trabalha na elaboração do Plano Diretor do campus Darcy Ribeiro. Com a contribuição de diversos segmentos da instituição, a proposta será concebida à luz dos dilemas contemporâneos da sociedade – sem abrir mão dos ideais que acompanham o desenvolvimento da instituição desde a sua inauguração. O ensino remoto, pouco lembrado há alguns anos, agora é uma das prioridades, sobretudo em função das circunstâncias provocadas pela pandemia de covid-19.

 

A proposta norteará os trabalhos no campus Darcy Ribeiro pela próxima década e será uma das maiores já feitas. “É um planejamento que visa estabelecer diretrizes para a melhor estruturação, consolidação e articulação, de maneira mais harmônica, entre os diferentes espaços, de forma a melhorar convívio, interação e urbanidade dentro do campus”, explica Benny Schvarsberg, docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e presidente da comissão.

 

O documento vai ser criado “a milhares de mãos, sem apropriação individual”, conta o professor sobre o plano diretor, que está previsto no Estatuto da UnB e cuja implementação foi proposta pela reitora Márcia Abrahão em razão do aniversário de 60 anos da instituição. A força da expressão usada pelo docente reflete o intuito de trazer contribuições das diversas áreas de ensino e de outros setores da comunidade acadêmica para pensar a transformação da Universidade coletivamente.

 

TRABALHO COLETIVO – Ainda é cedo para saber como será o plano diretor ou quais demandas serão apontadas pelos vários segmentos da comunidade acadêmica. De antemão, entre as prioridades que devem nortear o planejamento estão discussões sobre como reintegrar os cursos. “Identificamos nos últimos anos uma certa autarquização das unidades”, aponta Benny Schvarsberg, e complementa dizendo que “a Universidade não é um somatório de faculdades”.

Benny Schvarsberg, presidente da comissão a cargo da elaboração do plano diretor, atenta para o processo de dispersão e isolamento dos cursos com o passar dos anos. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

Ele acrescenta que a UnB foi pensada de forma interdisciplinar, mas com o passar do tempo a tendência foi de dispersão dos cursos. “Na concepção original, o Instituto de Ciências Centrais (ICC) abrigava o conjunto de disciplinas de ciências. Mas nota-se uma espécie de 'desejo pela casa própria' por parte das unidades acadêmicas. Todos querem uma unidade fora do ICC, em um movimento que chamo de isolacionista”, lamenta.

 

José Carlos Coutinho, professor emérito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), também membro da comissão do plano diretor, acredita que o fomento desse diálogo entre os departamentos passa por soluções de urbanismo e mobilidade dentro do campus. “Queremos um desenvolvimento orgânico que inclua os edifícios. Buscamos integrar esses espaços, numa visão de conjunto, criando percursos que conectem espaços intramuros”, diz.

 

“No planejamento tudo é uma possibilidade. Precisamos estabelecer diretrizes de crescimento ordenado e com unidade”, continua Coutinho. Nem ele nem Benny Schvarsberg conseguem responder ainda quais são as soluções de urbanidade de que o campus precisa. “Essa é a pergunta de um milhão de dólares. Não se trata de uma questão técnica. É um debate coletivo, envolvendo toda a comunidade acadêmica, com diversos anseios, desejos e necessidades”, ressalta o presidente da comissão.

 

De acordo com Benny Schvarsberg, o plano diretor é uma atualização do planejamento do campus considerando os mais de 20 documentos similares publicados ao longo das últimas seis décadas. “O planejamento do campus é um processo permanente, contínuo e dinâmico”, comenta. Ele cita como exemplo o documento Planejamento do Campus (1972) e o Plano Diretor Físico UnB (1998) – ambos estabelecem proposições sobre o espaço físico do Darcy Ribeiro. Outros documentos detêm-se em planejamentos mais específicos, como o Plano de Circulação do Campus (1992), ou os que tratam, em momentos diferentes, sobre o Parque Científico e Tecnológico.

 

Um dos principais diferenciais do atual planejamento é a participação sem precedentes de diversos segmentos da Universidade. “É uma comunidade muito ampla que usufrui desse espaço. Não podemos ter uma visão única, impositiva, de cima para baixo, do que é bom para a Universidade”, avalia. Outra novidade são as discussões em torno do ensino remoto. “A pandemia trouxe desafios para as formas híbridas (remotas e presenciais) e semipresenciais. Vários colegas ponderam que essas práticas vieram permanentemente e podem implicar em transformações dos modus operandi de viver o campus e as atividades acadêmicas”, explica.

 

O emérito adianta que questões como energia sustentável, escoamento de água (que se acumula no campus Darcy Ribeiro na época das chuvas) e eliminação de lixo serão tratadas com atenção por comissões subsidiárias. “Queremos uma Universidade que pense no consumo e na produção de energia eólica e solar.”

José Carlos Coutinho avalia que a discussão do plano diretor deve perpassar a sustentabilidade e a mobilidade no campus. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

A sustentabilidade também é uma das razões para se incentivar a volta do bom e velho hábito de caminhar pelo campus. Na avaliação de Coutinho, a UnB cria intenso trânsito de veículos. “Não dá para querer que se faça tudo a pé porque o campus é grande, mas dá para criar percursos que levem de um lugar a outro com facilidade, humanizando a circulação, pensando no paisagismo.”

 

PATRIMÔNIO HISTÓRICO – Pensar na reorganização dos espaços do campus mantendo as características originais físicas e de uso é uma premissa importante na avaliação de Leonardo Inojosa, diretor do Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan) – órgão responsável pelo planejamento físico e ambiental da Universidade. “É uma forma de preservar a riqueza patrimonial. A UnB é um laboratório vivo e esse é o grande legado dos 60 anos da Universidade”, afirma.

 

Para ele, o conceito que conecta a arquitetura dos prédios da UnB é a experimentação. “Todos são muito interessantes para serem estudados. São grandes legados da importância histórica e tecnológica da arquitetura brasileira”, elogia. Ele conta que começou a trabalhar na instituição em 2010 e que “como arquiteto com pós-graduação voltada para o modernismo, foi uma grande satisfação começar a frequentar esse ambiente tão rico”.

 

Benny Schvarsberg lembra que visitou a UnB em um congresso de arquitetura uma década antes de entrar para o quadro de professores, nos anos 1980. “Tive uma impressão muito forte do campus, da arquitetura, sobretudo da extensão que ele cobre no Plano Piloto”, diz. “É uma área enorme, privilegiada, à beira do Lago do Paranoá e quase do tamanho da Asa Norte.”

 

Entre as obras pioneiras da UnB, estão ICC e Serviços Gerais, ambos de Oscar Niemeyer; os primeiros blocos de apartamentos na Colina, de João Filgueiras Lima; a OCA II, de Sérgio Rodrigues; e a atual Faculdade de Educação (FE), de Alcides da Rocha Miranda. Esse conjunto de obras de 1962 formam, hoje, o Sítio Histórico da UnB.

A Faculdade de Educação abriga um dos prédios do Sítio Histórico da UnB. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

As construções inaugurais estão entre as primeiras experiências em pré-moldado no Brasil. A técnica inovadora tornou-se marca registrada da UnB e continuou sendo implementada em projetos das décadas seguintes. As peças de concreto fabricadas dentro do canteiro de obras do campus davam agilidade à construção.

 

De acordo com Benny Schvarsberg, uma das ações da comissão do plano diretor será iniciar os debates ainda este ano acerca do tombamento do Sítio Histórico, para evitar descaracterização no futuro.

 

>> Leia na revista Darcy sobre os pré-moldados utilizados na edificação do campus Darcy Ribeiro

 

MUTAÇÃO – Na maioria dos casos, as cidades antecedem em séculos a existência de um campus universitário. Não foi o caso de Brasília. A UnB foi planejada e levantada junto com a capital e é parte da experiência arquitetônica e urbanística da cidade. A Universidade reflete o estilo modernista que ocupava a vanguarda artística naquele momento. Não à toa, o Plano Orientador de 1962 conta com uma longa descrição do planejamento de Brasília, para depois destrinchar o que viria a ser a UnB.

 

Muito do que foi planejado ficou para trás. Consta que uma das grandes frustrações de Niemeyer foi não ter dado continuidade ao que planejou para a UnB. O Plano Orientador de 1962, por exemplo, detalha o que seria a Praça Maior, que foi desenhada pelo arquiteto e nunca saiu do papel. O projeto previa a construção de um grande passeio público que interligaria o ICC a um centro de cultura, a um centro de vivência, à Reitoria, à Biblioteca e a uma Aula Magna – grande auditório capaz de receber eventos de grande porte, concertos e cerimônias. Rascunhos guardados no Arquivo Central da UnB mostram diversos desenhos em que é possível espiar um pouco do processo criativo do gênio modernista.

 

>> Leia na Darcy 03 um ensaio sobre o tema

 

A ideia foi abandonada após o golpe militar em 1964. Instalada a ditadura, o arquiteto, então membro do Partido Comunista e professor da UnB, aderiu à debandada histórica de docentes em 1965. A convocação de novos professores veio em 1968. Além de dar aulas, a nova equipe docente de Arquitetura e Urbanismo também daria continuidade à construção da Universidade. Contratado nessa leva, o professor aposentado da FAU e arquiteto Ricardo Libanez Farret brinca que entre 1969 e 1975 se sucedeu “uma orgia de projetos”. Ele é responsável pelo desenho do Centro Olímpico (CO), ao lado de Márcio Vilas Boas.

O Centro Olímpico foi inaugurado há 50 anos e ampliou sua infraestrutura ao longo dos anos. Foto: AToM/UnB

 

Nesse período, foram erguidos ainda a Biblioteca Central (BCE), de José Galbinski; a Casa do Estudante (CEU), de Léo Bonfim Júnior e Alberto Fernando Xavier; e a Reitoria, de Paulo Zimbres. Todas as edificações contavam com uso preponderante do concreto armado.

 

“Nossa grande preocupação era com a funcionalidade, como as pessoas iam agir dentro do prédio, buscando evitar grandes corredores e distâncias percorridas. O ICC, apesar de ser bastante comprido, passa a sensação de ser um calçadão. Já nos prédios, corredores como esses seriam uma área perdida”, contextualiza Farret. Segundo ele, não havia preocupação em seguir Niemeyer, que definiu a estética inaugural da Universidade. “Nosso interesse era seguir a arquitetura moderna brasileira. Isso se reflete no concreto aparente, na iluminação natural abundante valorizada em todos os prédios, no tijolo aparente – características básicas desse estilo”, explica.

 

A proposta da Aula Magna será retomada. Um concurso de 2010 selecionou o professor aposentado da FAU Matheus Gorovitz para coordenar o projeto que irá levantar o mega auditório com capacidade para 1.500 pessoas. A obra consta no Plano de Obras publicado em 2021 que prevê a execução de 13 empreendimentos.

 

Estão previstas a construção de prédios para a Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) e para o Instituto de Artes (IdA); a conclusão da pista de atletismo da Faculdade de Educação Física (FEF); e a construção de uma creche e um centro de pesquisa sobre a primeira infância.

Diretor do Ceplan, Leonardo Inojosa entende que há uma tendência em preservar o estilo modernista da arquitetura no campus Darcy Ribeiro. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Leonardo Inojosa acredita que o estilo arquitetônico presente desde a fundação da Universidade será preservado. “Existe uma preocupação em manter a cultura modernista da Universidade. Não é obrigação, mas é uma tendência”, diz. Por outro lado, José Carlos Coutinho afirma que o “ideal primeiro a ser perseguido na concepção arquitetônica é ser uma universidade respeitosa com o rico passado da instituição, ao mesmo tempo que de vanguarda, inovadora”.

 

Para Benny Schvarsberg, é importante não perder de vista a dimensão humana que sempre guiou o desenvolvimento da Universidade. “Temos a perspectiva de um plano diretor sustentável, levando em conta a pluralidade que entende e aprofunda cada vez mais a importância da ciência, da cultura, da arte, da técnica e da tecnologia para o progresso da humanidade.”

 

CENTRO OLÍMPICO – Em 1969, Ricardo Libanez Farret e Márcio Vilas Boas foram encarregados de projetar uma área destinada às aulas de Educação Física, em colaboração com Paulo de Mello Zimbres. O complexo seria destinado não apenas às atividades acadêmicas, mas ao lazer da comunidade, à realização de eventos e de campeonatos.

 

“O CO foi pensado para ter um clube social para a comunidade acadêmica, além de um hotel para professores visitantes. Também estava no projeto uma praia artificial”, relata Farret sobre a empreitada, que ele avalia como bem sucedida, apesar de não ter contemplado toda a proposta inicial. Uma das preocupações na concepção do projeto “era não tapar a visão do lago”, lembra o arquiteto.

 

Implantado em duas fases a partir de 1970, hoje o Centro Olímpico abriga ginásio poliesportivo, quadras de esportes, conjunto aquático e a Faculdade de Educação Física. O CO está situado ao lado da Faculdade de Educação Física e às margens do Lago Paranoá.


MEU PRÉDIO PREFERIDO – A beleza arquitetônica do campus Darcy Ribeiro é de saltar aos olhos. Não há quem caminhe pelos edifícios que compõem a mais antiga sede da Universidade sem se deslumbrar com a riqueza modernista deste patrimônio, parte essencial da história da UnB. Cada canto evoca memórias das milhares de pessoas que passaram pela instituição nestes 60 anos. Para homenagear toda essa vivacidade em concreto, convidamos os personagens da matéria a relatar quais são seus prédios preferidos no campus. 

 

Ricardo Libanez Farret
Responsável pelo projeto do Centro Olímpico, o arquiteto nutre admiração por diversos prédios da UnB. Mas o conjunto de prédios que realmente lhe brilha os olhos são “aqueles baixinhos, onde ficam as artes”. Ele refere-se aos Serviços Gerais. Antes de a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ser transferida para o ICC, era naqueles “predinhos” que Ricardo trabalhava.

 

“Sinto muita saudade de lá. Eles têm todos os ingredientes de uma boa arquitetura”, confidencia. Ele descreve os edifícios como “bem funcionais e aconchegantes” e adequados “ao clima de Brasília por sua área arejada, aberta e com jardim”. “São os prédios que mais me impactam”, completa.

 

Benny Schvarsberg
O arquiteto e professor da FAU conta que teve uma impressão bastante forte quando visitou a UnB pela primeira vez, no início dos anos 1980: “Do campus, da arquitetura. Sobretudo da extensão no Plano Piloto”. Ele destaca a arquitetura da Faculdade de Direito (FD), de Matheus Gorovitz. “Gosto demais desse prédio. Com aquele pátio central lindo. É uma arquitetura ao mesmo tempo singela e imponente, generosa”, exalta.

 

Leonardo Inojosa
Para o diretor do Ceplan, o ICC é o prédio mais marcante: “É a cara da UnB”, afirma. “Eu, como arquiteto e como uma pessoa que estudou muito o modernismo no mestrado e no doutorado, senti uma satisfação enorme em começar a frequentar o campus Darcy Ribeiro, e o ICC, em especial, que é bem característico da UnB.”

 

José Carlos Coutinho
Para o professor emérito, a predileção depende do critério. “O mais importante é, sem sombra de dúvidas, o Minhocão. O mais belo é a Reitoria. E os que prefiro pessoalmente, por várias razões, são os pequenos prédios brancos do Instituto de Artes, do Ceplan e da Música”, comenta.

 

“Gosto da simplicidade, da singeleza, da concepção racional e da importância histórica, com as pré-fabricações in loco simplíssimas, boladas pelo Lelé [João Filgueiras Lima]. São belos espaços interiores, com jardins. Alguns desses nem têm janelas, são iluminados por cima. Foram montados com apenas duas peças, um elemento de parede e uma viga. É uma obra-prima de Oscar Niemeyer com painéis desenhados por ele próprio nos jardins”, completa.

 

Visite a playlist da UnBTV sobre a arquitetura marcante da Universidade!

 

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