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No Centro Comunitário, a Avenida da Ciência da ExpoT&C e a SBPC Jovem são de acesso livre e gratuito, com atrações para todas as idades neste sábado (30)

SBPC reserva último dia da Reunião Anual para famílias aproveitarem atrações científicas e lúdicas. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB


O sábado (30) marca o fim da 74ª edição do maior evento científico da América Latina, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Para fechar a programação, o encontro promove o Dia da Família na Ciência, que irá mostrar à comunidade como a ciência faz parte do dia a dia das pessoas. São dezenas de atividades interativas de acesso livre e gratuito para todas as idades no Centro Comunitário Athos Bulcão e nos arredores dos pavilhões Anísio Teixeira (PAT) e João Calmon (PJC), das 9h às 18h.

A Avenida da Ciência da ExpoT&C segue com atividades neste sábado (30) e reúne 40 estandes de diversos expositores, como universidades e institutos de pesquisa, interessados em divulgar novas tecnologias, produtos e serviços científicos. A programação é vasta e abrange todas as idades.

 

Um dos destaques é o estande do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), com atrações que mostram curiosidades do universo da física de maneira divertida. É possível, por exemplo, observar experimento de termodinâmica em que pressão e temperatura são avaliados utilizando nitrogênio líquido e uma câmera de gás, e ainda interagir com um gerador de Van De Graff, equipamento que gera energia eletrostática e que, ao tocá-lo, deixa os cabelos arrepiados.

Gerador de Van Graff é utilizado para experimento eletrostático no estande da CBPF. Foto: Anastácia Vaz/Secom UnB


Já a SBPC Jovem promove atividades de aproximação da ciência com o público infanto-juvenil. Um exemplo é a exposição Cotidiano cientista, onde alunos da graduação em Biotecnologia da UnB envolvem os participantes em experimentos científicos realizados de forma criativa. A ideia é mostrar a vivacidade do dia a dia de um cientista, aproximando a Universidade da sociedade.

Carla Oliveira, professora de Ciências no CEF Incra 07 de Brazlândia, destaca a importância dos jovens terem contato com a ciência fora do ambiente escolar.

 

“Em sala de aula, a ciência fica muito restrita aos livros e isso faz com que pareça distante do cotidiano deles. Em eventos como esse, as crianças conseguem ver as aplicações práticas da ciência, de qual forma ela é usada na nossa vida”, diz.

Fora do Centro Comunitário, o Corpo de Bombeiros promove atividade para atrair a curiosidade de crianças e adolescentes. Durante duas horas, um helicóptero da corporação estará estacionado próximo à tenda da SBPC Jovem para que os visitantes possam conhecer e saber como funciona.

Helicóptero do Corpo de Bombeiros poderá ser visitado nas proximidades da tenda da SBPC Jovem. Acima, simulação de resgate de vítima de acidente. Foto: André Gomes/Secom UnB


EXPOSIÇÕES ITINERANTES – Já a programação sobre rodas, próxima ao PAT e ao PJC, traz projetos como o Labmóvel Zikabus, que tem o objetivo de conscientizar a respeito das doenças transmitidas por mosquitos infectados por vírus como dengue, chikungunya e zika. Trata-se de um ônibus equipado com telas interativas, onde são mostrados jogos informativos, e um espaço para análise microscópica de larvas de mosquitos, além de maquetes e vídeos que chamam a atenção da criançada.

A estudante do oitavo ano no CEF 05 do Gama, Paloma Araújo, revela que o ponto alto da sua experiência na SBPC foi o Labmóvel Zikabus. “Foi a primeira vez que consegui ver em um microscópio e gostei muito! Me fez ter vontade de ser cientista também”, brinca ela. Para a futura cientista, a oportunidade de aprender e se divertir ao mesmo tempo é a melhor parte do passeio.

 

“Causar essa curiosidade nas crianças é importante porque elas têm muito mais potencial que a gente na eliminação de focos da dengue. Quando elas aprendem, chegam em casa não só querendo repassar aquela informação para os adultos, mas também ‘brincando’ de procurar focos do mosquito. Isso é eficaz na luta contra a dengue”, explica o professor de Ciências e monitor do projeto, Cleiton de Oliveira.

Estande do projeto Rebimar atrai a atenção das crianças com imersão no universo marinho. Foto: Kárin Ventura/Secom UnB

 

A exposição do projeto Rebimar promove uma imersão no ambiente marinho e chama a atenção das crianças com os animais marinhos conservados, como tubarões e tartarugas. A iniciativa é da ONG Mar Brasil e tem apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Petrobras. O objetivo da atividade é promover a educação ambiental, levando o conhecimento sobre a biodiversidade marinha para a sociedade.

Por último, o museu Ponto da UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem o propósito de proporcionar ao visitante o aprofundamento nos temas ligados à interação humana com o meio ambiente.

 

A experiência de imersão acontece em um caminhão com cinco ambientes: Sala das Energias Naturais, Sala da Floresta, Sala de Projeção 3D, Sala do Submarino e Sala da Consciência. O museu capta a atenção dos participantes com as projeções e vídeos tridimensionais.

 

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