INICIATIVA

Em evento no Parque da Cidade, grupo ensinou a aproveitar materiais que iriam para o lixo

Foto: Thaíse Torres/Secom UnB


O Comitê Estudantil pelo Meio Ambiente, formado por alunos da UnB, ministrou oficinas à comunidade e marcou presença no Dia das Boas Ações, realizado no último domingo (10), no parque da Cidade Sarah Kubitschek.

O grupo, criado em 2014 por iniciativa dos próprios estudantes, tem trabalhado para abraçar causas ambientais da UnB, como explica Richelle Almeida, aluna do curso de Engenharia Ambiental. “Queremos fazer algo sobre o que achamos que pode ser melhor, para isso criamos grupos de trabalho temporários com a intenção de realizar projetos. O de hoje foi um deles”, explica.

Convidados pela feira livre, por meio do projeto Ocupe o Rio Doce, os estudantes ofereceram oficinas de sabão artesanal feito com óleo usado, de pufes manufaturados de garrafas PET, de pinturas com tintas de solos do cerrado e ensinaram como fazer uma horta vertical.

Gessyane Martins é mãe de duas crianças e participou da oficina de pufes. Sempre que podem, ela e o marido incentivam os filhos a participarem de iniciativas sustentáveis. “Gosto muito de artesanatos e reciclagem. Quando vejo essas ações, procuro fazer com minha família. A oficina de hoje me ensinou a deixar a casa mais bonita ao mesmo tempo em que ajudo o meio ambiente”, conta.

Gessyane Martins participou da oficina de pufes ministrada por alunos da UnB. Foto: Thaíse Torres/Secom UnB


O DIA DAS BOAS AÇÕES - Surgido em Israel há dez anos, a data é um movimento global que reúne mais de 70 países e estimula atos voltados para a melhoria das relações humanas e do mundo. Buscando o empoderamento da sociedade para criar um ambiente melhor, a iniciativa, que este ano foi capitaneada pelo Brasil e aconteceu em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, procurou incentivar a participação de artesãos e artistas locais.

Natalia Teichmann, representante do grupo Atados, que coordenou a atividade, explica que as ações de promoção social ocorrem em mais de 40 cidades no país. “Nossa cultura colaborativa e a valorização do social precisam ser reforçadas no Brasil e América Latina”, afirma.