INTERNACIONALIZAÇÃO

Autoridades de duas universidades paquistanesas virão à UnB em novembro assinar acordo de parceria

A reitora Márcia Abrahão recebeu a visita de cortesia do embaixador da República do Paquistão no Brasil, Ahmad Hussain Dayo. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

A reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, recebeu a visita de cortesia do embaixador da República do Paquistão no Brasil, Ahmad Hussain Dayo, na tarde da terça-feira (23). O encontro buscou discutir caminhos de possível cooperação educacional entre universidades paquistanesas e a UnB.

 

“Temos todo interesse em estreitar laços com o Paquistão, laços esses que podem certamente resultar em benefícios para ambas as partes, tanto no recebimento de estudantes aqui quanto no envio de alunos nossos para lá”, afirmou a reitora.

 

As tentativas de cooperação se iniciaram no ano passado. Foram realizadas quatro reuniões presenciais, nas quais a embaixada se mostrou muito empenhada em servir de ponte para assinatura de acordos com universidades do Paquistão. Também já foram organizadas reuniões on-line com representantes de três universidades paquistanesas: University of Sialkot, National University of Science and Technology (NUST) e University of Home Economics. Todas estão interessadas em iniciar parcerias com a UnB.

 

De acordo com o secretário de Assuntos Internacionais, Virgílio Almeida, a UnB promoveu uma consulta com programas de pós-graduação a fim de verificar o desejo na realização de acordos com universidades paquistanesas. Diversos programas demonstraram interesse. Com isso, a UnB receberá, em novembro, visita de comitivas da University of Sialkot e da NUST, para que os reitores das instituições e outras autoridades conheçam a Universidade e assinem o acordo de parceria. Ambas são destaque na área de ciência e tecnologia.

Autoridades trocam presentes. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Ahmad Hussain Dayo cordialmente convidou a reitora Márcia Abrahão a conhecer a República do Paquistão e brincou que, quando ela estivesse lá, nem sentiria falta de Brasília pela similaridade entre as capitais dos países. Islamabad também foi uma capital projetada para interiorizar o país.

 

Recentemente a UnB formou um doutor em engenharia elétrica paquistanês e hoje conta com outros dois estudantes do país, mostrando que já ocorre intercâmbio informal e que a formalização das parcerias beneficiaria Brasil e Paquistão.

 

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