ÓRGÃOS COLEGIADOS

Em reunião nesta quinta-feira, conselheiros receberam informações sobre o preparo da Universidade para as próximas etapas do Plano de Retomada

Vice-reitor Enrique Huelva, durante 614ª reunião do Cepe, que deu prosseguimento ao debate acerca do formato do próximo semestre letivo, previsto para iniciar em 1º de fevereiro de 2021. Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UnB realizou mais uma reunião para debater o formato do próximo semestre letivo, previsto para iniciar em 1º de fevereiro de 2021. No encontro on-line, nesta quinta-feira (18), os conselheiros discutiram três possibilidades: a) manter a atual etapa (1) do Plano de Retomada, com atividades letivas em modo remoto; b) avançar para para a etapa 2, com a realização de disciplinas práticas indispensáveis em modo presencial; c) manter a etapa 1 e postergar a decisão a respeito do avanço para a etapa 2, com algumas atividades presenciais, para janeiro, mais próximo da data de início do 2º semestre.

 

"Os cenários mudam muito rapidamente. A situação epidemiológica era uma há três semanas, é outra hoje e, certamente, será ainda outra em janeiro. Proponho um caminho do meio, que seria não decidir sobre o avanço no Plano de Retomada neste momento", sugeriu o vice-reitor, Enrique Huelva. O item foi, então, retirado de pauta, para que possa ser debatido nas unidades acadêmicas. O Cepe deve voltar a se reunir na próxima quinta-feira (26).

 

A UnB está atualmente na etapa 1 do Plano de Retomada, elaborado pelo Comitê de Coordenação das Ações de Recuperação (Ccar). Inicialmente, a minuta de resolução discutida pelo Cepe trazia a proposta de avanço para a etapa 2 do plano, com a possibilidade de realização de disciplinas imprescindíveis em modo presencial, com todos os cuidados sanitários. Entretanto, o recente aumento dos índices de contágio pelo novo coronavírus fizeram o Conselho rever a proposição.

 

>> Conheça o Plano Geral de Retomada das Atividades

 

"Temos uma taxa de transmissão crescente. Especialistas da USP [Universidade de São Paulo] se pronunciaram ontem no sentido de interpretar o aumento da média móvel e da taxa de transmissão como uma segunda onda se delineando fortemente", destacou o vice-reitor. Conselheiros também se pronunciaram favoráveis à adoção de um tom mais cauteloso.

 

"Temos, neste momento, um sentimento de apreensão com eventual avanço para estágio 2 [do Plano de Retomada], especialmente na nossa unidade, que tem estrutura mais antiga", comentou o representante da Faculdade de Direito (FD), professor Fabiano Hartmann. "É muito arriscado colocar nossos alunos e alunas no transporte público, onde há inúmeras possibilidades de contaminação", completou a professora Rose May, representante da Faculdade de Comunicação (FAC).

 

A pesquisa social realizada pelo Ccar em junho revelou que mais de 70% dos estudantes da Universidade utilizam transporte público para chegar aos campi. "Nossa avaliação é de que a pandemia é muito volátil e não há políticas públicas suficientes para que possamos passar por isso. Não há testagem em massa", comentou o estudante André Doz, coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães (DCE).

O decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio da Costa, que preside o Comitê Gestor do Plano de Contingência em Saúde da Covid-19 da UnB (Coes), fez apresentação do plano de biossegurança para as próximas etapas da retomada. Imagem: Reprodução

 

PREPARO – O vice-reitor aproveitou a reunião para trazer informações sobre o preparo da UnB para as próximas etapas. "Mesmo que não avancemos no Plano de Retomada, a Universidade precisa estar pronta. E estamos fazendo isso", afirmou Huelva. Ele mencionou a compra de tapetes higienizantes, dispensers de álcool em gel e a substituição de todas as torneiras dos campi. "Também devem ser trocadas as torneiras dos bebedouros, para que não sejam acionados com a mão", disse.

 

Outro elemento de preparo é o monitoramento obrigatório de todos que passem a ter atividades presenciais na Universidade de Brasília – do mesmo modo que foi feito com as atividades essenciais, que não tiveram interrupção na pandemia. Por fim, haverá o plano de contingência, que será acionado caso alguém da comunidade seja contaminado, com protocolos claros.

 

O decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio da Costa, que preside o Comitê Gestor do Plano de Contingência em Saúde da Covid-19 da UnB (Coes), também fez uma apresentação resumida do plano de biossegurança para as próximas etapas da retomada. O plano inclui especial atenção com todos os servidores (do quadro e terceirizados) que estiverem em atividades presenciais; o planejamento da utilização dos ambientes (levando em conta ventilação, lotação máxima e higienização); e a comunicação com a comunidade.

 

>> Confira a apresentação do plano de biossegurança 

 

Confira a 614ª reunião do Cepe:

 

Matéria alterada em 20/11 para atualiazação de informação

 

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