ENTREVISTA

Vice-diretor do Observatório Sismológico, George Sand avalia causas e aponta ações para reduzir danos em catástrofes como a que impactou estes países

Mais de 50 mil mortos, 120 mil feridos, outros milhares de desabrigados, além de diversos edifícios e infraestruturas devastados. Estes foram os danos causados pelos terremotos que atingiram o centro da Turquia e o noroeste da Síria nas últimas duas semanas. A comunidade internacional, incluindo o Brasil, tem se mobilizado para oferecer ajuda humanitária, com o envio de equipes de busca e resgate, suprimentos médicos, alimentos, além de combustível.

Em um dos epicentros, na cidade de turca de Gaziantep, os tremores ocorridos na madrugada de 6 de fevereiro chegaram à magnitude 7,8. Foram os maiores e mais letais registrados no país desde 1939. Na segunda-feira (20), outro abalo sísmico, de magnitude 6,3 e profundidade de 10 km, atingiu a fronteira entre Turquia e Síria.

Os terremotos foram causados pela colisão entre as placas tectônicas Africana, Arábica e a microplaca Anatólia. "Esses países [Turquia e Síria] estão no limite de placas tectônicas, e essa região já é conhecida pela ocorrência de grandes terremotos", explica o vice-diretor do Observatório Sismológico da UnB, George Sand.

A baixa profundidade dos abalos e a fragilidade da infraestrutura nestes países para resistir aos tremores podem ter sido alguns dos agravantes para a ampla destruição provocada pelo fenômeno.

Em entrevista à UnBTV, George Sand comenta a catástrofe e avalia medidas para recuperação e redução de danos em novos desastres.

 

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