COLABORAÇÃO

Integrantes do Núcleo de Apoio às Atividades Acadêmicas Remotas relatam experiências ao auxiliarem alunos e docentes no uso de plataformas de ensino

 

“Todo o conhecimento que estamos adquirindo como tutores pode ser repassado para a comunidade acadêmica, e isso permite melhorias no processo de ensino e aprendizado enquanto perdurar o ensino não presencial." A declaração de Paulo Victor dos Santos, 29 anos, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PGECL/IB), demonstra o comprometimento em contribuir para que alunos e professores da instituição possam vencer os desafios do ensino remoto emergencial.

 

Paulo Victor integra grupo de cerca de 400 tutores (bolsistas e voluntários) do Núcleo de Apoio às Atividades Acadêmicas Remotas, que tem atuado para orientar a comunidade acadêmica quanto a dúvidas básicas sobre o acesso e a utilização das plataformas on-line de aprendizagem adotadas na Universidade.

 

A pandemia ocasionada pelo novo coronavírus impôs desafios à educação e trouxe à tona a necessidade de se pensar alternativas para a continuidade das atividades acadêmicas e administrativas na UnB, de forma a garantir a segurança de estudantes, docentes e técnicos. Foi preciso adaptar dinâmicas, tarefas e metodologias de ensino ao formato remoto, para que o calendário acadêmico do primeiro semestre de 2020, suspenso em março devido ao avanço do quadro epidemiológico, fosse retomado em 17 de agosto.

Tutores contribuem com orientações para acesso às ferramentas adotadas nas atividades remotas. Foto: Freepik

 

Nesse ínterim, diversas ações foram promovidas para ambientação da comunidade acadêmica ao meio virtual. Docentes puderam participar de formações e acessar conteúdos diversos produzidos pelo Centro de Educação a Distância (Cead) para auxiliá-los no planejamento e na elaboração das aulas em novo formato e também no acompanhamento do processo de aprendizagem dos estudantes de forma remota.

 

Discentes receberam orientações dos decanatos e tiveram apoio do Cead e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) para facilitar a adaptação às plataformas virtuais e compreender os processos acadêmicos com o funcionamento da instituição on-line. Tudo isso para que a experiência universitária nesse momento excepcional fosse menos conturbada possível.

 

O Núcleo de Apoio às Atividades Acadêmicas Remotas surgiu como resultado dessa busca por oferecer suporte e acolhimento a professores e estudantes no desenvolvimento das atividades acadêmicas neste período, além de trazer mais facilidade no acesso às ferramentas de ensino e aprendizagem. Os tutores auxiliam em questões relacionadas às tecnologias e plataformas oferecidas pela UnB, com a intenção de reduzir o impacto da pandemia nos diferentes processos educativos.

 

Para muitos deles, a experiência fortalece os vínculos de solidariedade, união e cooperação na Universidade, bem como contribui para que a instituição se mantenha viva, com estudantes e docentes mobilizados no ensino, na pesquisa e na extensão. Além disso, a possibilidade de apoiar quem necessita, sanar dúvidas e partilhar conhecimento é, também, a de incrementar a formação acadêmica de uma forma diferente.

 

>> Confira relatos de tutores sobre a experiência de integrar o núcleo

  

ENSINAR E APRENDER – Paulo Victor dos Santos viu na iniciativa uma oportunidade de ajudar e, também, de aprender, em um momento que requer construção coletiva. “Acredito que muitos professores e alunos(as) estão em seu primeiro contato com um ambiente virtual de aprendizagem ou passando por dificuldades com o ensino remoto. Nesse sentido, o núcleo de apoio atua como um mediador, facilitando a resolução técnica de demandas e a adaptação ao uso de tais ferramentas tecnológicas”, explica.

Gabriela Sousa cursa Enfermagem na FCE e tem visto a experiência como tutora como enriquecedora. Foto: Arquivo pessoal

 

A satisfação por acolher e informar foi também o que moveu Gabriela Sousa, 21 anos, graduanda do curso de Enfermagem na Faculdade UnB Ceilândia (FCE) , a se disponibilizar à tutoria. Segundo ela, a atribuição também enriquece sua formação.

 

“Essa experiência está sendo extremamente rica para minha vida acadêmica, ao passo que eu estou aprendendo e aperfeiçoando meus conhecimentos em relação às plataformas digitais importantes para discentes e docentes da UnB, como o Aprender/Moodle e o Teams. Ademais, estou desenvolvendo com maior agilidade minhas habilidades em relação à edição de imagens e de vídeo, ao trabalho em grupo e à escrita", relata.

 

Gabriela destaca ainda que, nessa modalidade de ensino, “é necessário um tempo de adaptação, e para que ocorra de maneira efetiva, é indispensável auxílio”.

 

DRIBLAR AS DIFICULDADES – No dia a dia, surgem diversas demandas da comunidade sobre como utilizar as funcionalidades disponíveis no Aprender3 e no Teams, principais plataformas utilizadas nas atividades acadêmicas. As dúvidas vão desde o acesso até a elaboração de atividades, portfólios e fóruns e a disponibilização de aulas gravadas. A graduanda em Fisioterapia Andréia de Amorim, 19 anos, é uma das tutoras aptas a responder os questionamentos.

 

Antes de oferecer suporte, ela mesma teve que se informar mais sobre os recursos. A tutora destaca a relevância de ajudar aqueles que apresentam dificuldades em certos campos, principalmente no atual momento. “Assim que as ferramentas foram anunciadas, busquei aprender como tudo funcionava, e quando surgiu a oportunidade de fazer parte de um núcleo de apoio às atividades remotas, para ajudar professores e alunos a se adaptarem a esse momento tão único que estamos vivendo, eu não pude deixar passar."

 

Andréia relata que tem aprendido muito sobre o valor do trabalho em equipe e sobre as facilidades das ferramentas da internet no meio acadêmico. Para ela, o núcleo de apoio é de extrema importância para o aproveitamento do semestre letivo remoto.

A estudante de Fisioterapia Andréia Amorim é uma das tutoras e acredita que o núcleo tem papel essencial na proposição de soluções que auxiliem no ensino remoto. Foto: Arquivo pessoal

 

Mesmo diante de todos os desafios em prestar assistência a outros estudantes para que acompanhem as aulas e realizem tarefas de forma remota, os tutores encontram motivação nos retornos quanto ao apoio oferecido, que em geral têm sido positivos, e também nos aprendizados com a experiência. Izabelle Alves, 25 anos, graduanda de Enfermagem na FCE, resolveu integrar o time de tutores por perceber que o núcleo poderia ser fundamental na busca de soluções às dificuldades do atual momento nos processos educativos.

 

“Com toda essa tecnologia, torna-se um pouco complicado se aperfeiçoar e aprender sozinho. Além disso, ter aulas em casa e ter foco para estudar transforma-se em algo exaustivo quando não há ninguém para compartilhar dos mesmos sentimentos que você. Então, são dessas incompatibilidades e dificuldades que surgem a motivação para tornar o caminho da comunidade acadêmica sem tantas pedras para uma caminhada brilhante", compartilha.

 

Saiba mais sobre o Núcleo de Apoio às Atividades Acadêmicas Remotas:

 

COMO FUNCIONA  O Núcleo de Apoio às Atividades Acadêmicas Remotas é dividido em quatro grupos de tutores, cada um sob supervisão de um ou mais professores da UnB, de acordo com as áreas do conhecimento: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

São pelo menos duas equipes de tutores por área, com aproximadamente quinze alunos de graduação e pós-graduação em cada. Os trabalhos acontecem em um esquema de plantão, de segunda à sexta-feira, das 8h às 19h, e as questões são respondidas via e-mail em até 24h após o recebimento.

 

Segundo as professoras da FCE Elaine Reis e Jamila Reis de Oliveira, ambas orientadoras no núcleo, nesse semestre as ações foram focadas em tirar dúvidas sobre o acesso às plataformas Aprender3 e Teams.

  

A UnB QUEM FAZ É A GENTE – Diante do contexto de pandemia de covid-19, a UnB tem mobilizado diversas ações para acolher sua comunidade e apoiá-la no enfrentamento às adversidades impostas no atual cenário. É nesse sentido que foi idealizada a campanha institucional A UnB quem faz é a gente, estratégia de comunicação que busca reconhecer, valorizar e incentivar a atuação coletiva na superação dos desafios em curso, bem como reunir informações sobre iniciativas, programas e serviços para orientar os segmentos universitários nestes novos tempos.

 

>> Conheça a campanha e saiba como se engajar

 

O enredo valoriza o componente humano, maior riqueza da UnB. E invoca o princípio de que a Universidade é feita por gente e para gente. Por isso, o cuidado com a vida e com o bem-estar das pessoas é o que conduz a instituição neste contexto atípico e desafiador.

 

 Assista ao vídeo da campanha:

 

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