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Parte do tripé da UnB, trata-se de oportunidade de integração com a sociedade

 

Neste início de semestre letivo, a Secretaria de Comunicação publica uma série de matérias com informações sobre os principais serviços disponíveis aos estudantes da Universidade de Brasília e à comunidade externa. A seguir, entenda melhor como funcionam os projetos de extensão.

 

Projeto de extensão Música pra Crianças. Foto: Julia Seabra/Secom UnB


Existe um trio de atividades que são essenciais para a existência de uma universidade: ensino, pesquisa e extensão. A determinação está no artigo 207 da Constituição Federal, de 1988. Ensino todos conhecem. Pesquisa, também. Agora, quando se fala de extensão, a que, exatamente, estamos nos referindo?

 

Extensão estabelece uma ponte entre a sociedade e o que é desenvolvido pela universidade; é o braço que integra estudos e pesquisa com a comunidade. Na UnB, o Decanato de Extensão (DEX) – comandado pela professora Olgamir Amancia – gerencia atualmente 324 ações, distribuídas em nove áreas temáticas: Direitos Humanos e Justiça; Tecnologia; Trabalho; Meio Ambiente; Ciências Agrárias; Comunicação; Cultura; Educação e Saúde. Elas são desenvolvidas nos institutos, faculdades e departamentos da instituição. Para conhecer cada um deles, basta acessar o Catálogo de Programas e Projetos de Extensão (2016-2018).

 

OPORTUNIDADES – Existem projetos com foco em educar para cidadania e direitos; combater violência de gênero e sexual; promover bem-estar para crianças, jovens e idosos. Há ainda programas voltados para agricultura sustentável e modos alternativos de produção. Inclusão também está na ordem do dia, com o envolvimento de públicos variados, como pessoas com deficiência ou da terceira idade – estas, apresentadas ao mundo da informática. O catálogo do DEX será atualizado a cada três meses. Nesses períodos decorridos, novas propostas de projetos podem ser incluídas, após aprovação da Câmara de Extensão.

Entre as ações do DEX, há projetos desenvolvidos com nutricionistas para ajudar a comunidade a se alimentar melhor. Foto: Marcelo Brandt/Secom UnB

 

A ideia é que estudantes, professores e técnicos administrativos se envolvam nas ações. Cada programa tem funcionamento específico e público-alvo: alguns são voltados para alunos; outros, para servidores e comunidade externa. Destaca-se que a participação é, na maioria das vezes, gratuita.

 

Para integrar um projeto, os estudantes devem procurar os coordenadores de extensão das unidades. Cada Programa e Projeto de Extensão de Ação Contínua (PEAC) tem um coordenador, que é docente. Ainda assim, há espaço para que mais de um professor faça parte da ação. Os técnicos e a comunidade externa podem ser incluídos como equipe executora ou como participantes, dependendo da iniciativa. Então, devem procurar os coordenadores dos projetos ou a coordenadoria de extensão dos departamentos para serem inscritos.

 

FUTURO – Nomeada para o cargo em dezembro de 2016, no início da gestão da reitora Márcia Abrahão, a decana Olgamir Amancia planeja adotar uma perspectiva mais integrada das ações, “trabalhando interdisciplinar, intersetorial e interinstitucionalmente”, descreve. “A expectativa é romper com a lógica fragmentada dos processos para que tenhamos uma política de extensão”, continua.

 

A proposta de Olgamir Amancia é estruturar as PEACs em frentes de extensão, que são temáticas. O intuito é estimular uma ação mais coletiva. “As frentes serão organizadas a partir de três referenciais: territórios, temas e grupos populacionais. São três eixos basilares da nossa ação de esforço para que as pessoas trabalhem articuladas dentro do guarda-chuva que são os programas extensionistas”, explica.

Bandas de pífano com mestre Zé do Pife. Foto: Paulo Castro/Secom UnB


A UnB tem tradição em extensão mas, segundo avaliação da decana, as ações são muito fragmentadas. Para mudar isso, o DEX está trabalhando para fazer interlocução com áreas e as unidades acadêmicas a fim de promover diálogo. “Acreditamos que a extensão tem mais chances de cumprir sua tarefa de contribuir para a formação acadêmica à medida que se dê de forma integrada”, observa.

 

Para tanto, além de agrupar as ações que já estão em andamento em frentes, haverá movimento interno com os decanatos, de modo que pesquisa, ensino e extensão estejam articulados permanentemente. “É um diálogo para dentro e também para fora. Isso significa pensar extensão em perspectiva estratégica, de modo que possa, verdadeiramente, contribuir para a formação acadêmica e ser colocada em papel equiparado à pesquisa e à iniciação”, diz. “A extensão é base de dados para pesquisa, é pesquisa aplicada e precisamos estimular mais para que a pesquisa tenha dimensão extensionista”, encerra.

 

 

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