GESTÃO 2016/2020

Professora do curso de Enfermagem, Helena Eri Shimizu assume o DPG

A Secretaria de Comunicação (Secom) e a UnBTV publicam entrevistas com os novos decanos da Universidade de Brasília. Esta, realizada com a decana de Pós-Graduação, Helena Eri Shimizu, é a segunda da série. Confira.

Foto: Luis Gustavo Prado/Secom UnB

 

Doutora em Enfermagem, a professora Helena Eri Shimizu assume o Decanato de Pós-Graduação (DPG) da Universidade de Brasília para a gestão 2016/2020. A nova decana foi membro da Comissão de Criação do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade, além de ser responsável pela criação dos cursos de mestrado e doutorado de Saúde Coletiva na instituição. É também membro da Diretoria da Colufras, ONG internacional na área de saúde.

 

“Pretendemos estabelecer mais diálogo com os professores no sentido de dar apoio para que se desenvolvam cada vez mais”, afirma a decana, sobre os planos para o DPG. 

 

Acerca dos desafios do decanato, Shimizu aponta a necessidade de investir em infraestrutura para pesquisa. “Existe muita burocratização e precariedade de infraestrutura", avalia. "Os pesquisadores têm dificuldade de responder os editais dentro dos prazos”.

 

Além disso, a decana reforça que é preciso ampliar o investimento em inovação nos trabalhos desenvolvidos na Universidade. “A UnB tem desaparecido no desenvolvimento de inovação. Precisamos nos destacar. Temos potencialidade e temos o Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT), que é para isso”.

 

Em entrevista à Secom e à UnBTV, Shimizu falou sobre ampliação dos campi e conversou sobre perspectivas para a pesquisa na instituição, em face às restrições orçamentárias pelas quais a Universidade passará nos próximos anos.

 

Perguntada sobre formas de manter pesquisas tendo em vista os cortes de gastos, Shimizu responde que o DPG enfrenta um grande desafio. “Historicamente, o governo corta verbas da pesquisa quando o país passa por uma crise. É papel do DPG estreitar relações com órgãos de fomento. Aqui no Distrito Federal, temos a Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF): temos de pautá-la no sentido de criar vários tipos de editais para que as pesquisas não parem. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também é importante nesse sentido”, disse. “Além disso, temos a possibilidade de fazer algumas articulações com embaixadas para criar convênios e parcerias, no intuito de fazer pesquisas em várias áreas com recursos internacionais”, prosseguiu.

 

<< Confira a íntegra da entrevista:

 

 

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