COOPERAÇÃO

Acordo permitirá o desenvolvimento de instrumentos de avaliação psicológica inéditos, customizados a partir das necessidades

 

A Universidade de Brasília (UnB) está articulando uma parceria com o Centro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAEx) para o desenvolvimento de instrumentos de avaliação específicos para a corporação. O acordo será estruturado com o Instituto de Psicologia (IP) da UnB e a expectativa é que seja assinado até o final do primeiro semestre deste ano.

Universidade de Brasília negocia parceria com o Centro de Psicologia Aplicada do Exército. Foto: Julio Minasi/Secom UnB

 

“É importante que nossas instituições atuem de forma cada vez mais parceira. Ficamos muito felizes de ver o reconhecimento da UnB como uma universidade de excelência”, disse a reitora Márcia Abrahão, em uma reunião de alinhamento na semana passada. De acordo com avaliação do Times Higher Education (THE), a UnB é a 3ª melhor universidade do país na área de psicologia.

 

O general de brigada Vinícius Ferreira Martinelli, diretor de Educação Técnica Militar do Exército, destacou que a parceria trará a oportunidade de selecionar de maneira mais acurada os profissionais que ingressarão na tropa, bem como os avanços na carreira. “É muito importante que seja um trabalho científico e bem embasado, inédito e adaptado à nossa necessidade”, frisou. O acordo também deve prever a capacitação de psicólogos e outros profissionais da corporação.

 

Além das entregas para o Exército, o futuro convênio vai trazer retorno acadêmico substancial, como lembrou a professora do IP Cristiane Faiad: “Vamos não apenas entregar instrumentos de avaliação de alta qualidade, mas também formar nossos estudantes, que poderão publicar artigos e participar de eventos científicos como consequência”.

 

Além da reitora, da professora Cristiane e do general Martinelli, estiveram presentes no encontro profissionais ligados ao Exército e a decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter. “Essa aproximação é muito valorosa para todos nós, pois percebemos o quanto a ciência contribui para o desenvolvimento do país”, ressaltou a decana.

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