CONQUISTA

Destaques em times feminino e masculino, estudantes receberam seis medalhas. Expectativa agora é desempenhar bem nas etapas nacional e latino-americana

 

Iasmim Freitas, Isabela de Araujo e Adrielly Nunes (em roupas claras, respectivamente) compõem a equipe vitoriosa Disneycraft Climbers. Foto: Arquivo pessoal

 

As equipes de programação Disneycraft Climbers (feminina) e É só fazer (masculina) conquistaram os primeiros lugares da 1ª Maratona SBC de Programação do Cerrado, realizada na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em abril. Foram seis medalhas conquistadas para a UnB, com representações de cursos do campus Darcy Ribeiro e da Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharia (FCTE), UnB Gama. Promovida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a competição teve por objetivo estimular a criatividade na resolução de problemas. 

 

Docente ligado às equipes, Daniel Porto, do Departamento de Ciências da Computação (CIC), destaca o impacto de torneios como esse na vida dos estudantes: “É um incentivo muito grande para os meninos se dedicarem e estudarem mais. Na prática, aqueles que participam dessas competições são os melhores alunos que nós temos e tornam-se profissionais cobiçados por grandes empresas”. A estudante Isabela de Araujo, estudante de Ciências da Computação e integrante da Disneycraft Climbers, endossa a fala do professor, ao dizer que “há ex-competidores trabalhando na Microsoft, na Google e na Huawei”. 

 

Cada equipe é formada por três estudantes, que devem resolver cerca de 12 problemas de programação. Vence quem submete mais respostas certas no menor tempo. Daniel Porto conta que, na Maratona do Cerrado, o desempate foi o tempo de resolução dos desafios. “Se você resolveu uma questão em dez minutos, será penalizado em dez minutos. Se você submeter uma resposta e ela não passar, você ganha uma penalização de 20 minutos extras porque mandou algo incorreto”, detalha o professor sobre as regras.

 

A equipe Disneycraft Climbers, composta por Adrielly Nunes, Iasmim Freitas e Isabela de Araujo, conquistou o prêmio de Melhor equipe feminina. Para Araujo, o aprendizado mais valioso da competição, além do prêmio, foi a sintonia entre a equipe. Além disso, a estudante destacou o valor da representatividade feminina na área das ciências exatas: “É muito importante nós, como meninas no campo da computação, vermos exemplos de outras meninas obtendo conquistas”.

 

Integrada por Arthur Botelho, Ruan Leite e Eduardo dos Santos, a equipe masculina É só fazer conquistou o primeiro lugar no evento. “Essa competição nos mostrou que, mesmo em dias em que possam surgir problemas difíceis, que nós achamos que não consigamos resolver, nossa bagagem de treinos mostra que isso é o bastante para que consigamos uma boa colocação“, analisa Botelho. 

Arthur Botelho, Eduardo dos Santos e Ruan Leite (em roupas claras, respectivamente) foram campeões da 1ª Maratona SBC de Programação do Cerrado. Foto: Arquivo pessoal

 

FUTURO – A expectativa do professor Daniel Porto é levar as equipes para a competição mundial de computação. O caminho até esta etapa percorre as finais das maratonas nacional e latino-americana. Para atingir esse objetivo, os times treinam diariamente com simulados.

 

Arthur Botelho frisou a excelência dos times da UnB e que a concorrência por vagas nas competições é interna: “A nossa preocupação não é nem com as equipes de outras universidades, mas com a concorrência dentro da própria UnB, porque existe um número limitado de vagas para passar para o mundial e para latino-americano”.

 

*estagiária de Jornalismo na Secom/UnB

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.