EXCELÊNCIA

Instituição teve melhora em todos os indicadores avaliados pela Times Higher Education e é a nona mais bem colocada do país e a sexta entre as federais

UnB está na lista de melhores universidades de países emergentes, elaborada pela Times Higher Education. Arte: THE

 

A Universidade de Brasília apareceu, mais uma vez, com destaque em um ranking internacional. A instituição está entre as melhores universidades de países emergentes, de acordo com o Times Higher Education (THE) Emerging Economies, divulgado nesta semana. A UnB aparece na faixa entre 201-250, com melhora de pontuação em todos os indicadores avaliados (veja quadro abaixo).

"Estamos muito felizes com mais esse reconhecimento ao trabalho de nossos professores, técnicos e discentes. É significativo, principalmente porque houve um aumento no número de instituições avaliadas na comparação com o ano passado, e, mesmo assim, tivemos um desempenho ainda melhor em todos os indicadores. Significa, na prática, que avançamos de posição", avaliou a reitora Márcia Abrahão. O resultado coloca a UnB como a nona melhor universidade do país e a sexta entre as federais.

Em 2020, o THE Emerging Economies analisou 533 instituições; este ano, foram 606 – ou 13,7% a mais. Na lista, estão mais instituições brasileiras. No ano passado, foram 46 universidades do país classificadas no ranking; agora, são 52. "Houve 'aumento da concorrência' e nos mantivemos na faixa 201-250. É uma ótima notícia para a comunidade da UnB. Mostra o quanto nossas ações estão na direção certa, a despeito de todas as dificuldades", reforçou a decana de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional, Denise Imbroisi.

Tabela mostra evolução no desempenho da UnB nos indicadores e posição entre universidades no THE Emerging Economies. Arte: Marcelo Jatobá/Secom UnB

 

PARCERIAS – O indicador no qual a UnB teve maior crescimento no último ano foi Renda com a indústria, que mapeia a interação com o setor produtivo. Nele, a melhoria de desempenho da Universidade foi de 19,7%, passando de 34,5 pontos para 41,3. "Estamos com uma série de ações para ampliar a transferência de tecnologia, dar visibilidade às nossas pesquisas e fomentar parcerias com o setor produtivo. O portfólio de projetos de combate à covid-19 é um dos exemplos. Pretendemos fazer o mesmo com outros temas de pesquisa da Universidade", ilustrou a decana de Pesquisa e Inovação em exercício, Cláudia Amorim.

Atualmente, a Universidade tem mais de 200 projetos de pesquisa, inovação e extensão relacionados ao enfrentamento da pandemia. Cerca de metade recebeu algum tipo de financiamento – por meio de parcerias com agências de fomento, órgãos públicos ou mesmo com recursos da arrecadação própria. A UnB está prospectando parceiros para viabilizar os demais.

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Outra ação importante foi a reestruturação do Parque Científico e Tecnológico (PCTec/UnB) em 2018, que possibilitou, entre outras coisas, a instalação de empresas de inovação no campus Darcy Ribeiro.

A Universidade destacou-se, ainda, no indicador Citações, com pontuação 7,1% maior, na comparação com o ano passado. Para a administração superior, medidas como os editais de apoio à publicação de artigos científicos e à participação em congressos ajudaram a alavancar o desempenho nesse aspecto.

"O direcionamento de recursos para as atividades-fim tem impactos nesses resultados. Aumentamos os recursos das unidades acadêmicas, mesmo em um cenário de dificuldades orçamentárias, e conseguimos melhorar nossos indicadores de ensino, pesquisa e extensão", comentou a decana Denise.

 

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