COMBATE À PANDEMIA

Instituição cedeu máquinas e servidores ao Laboratório Central de Saúde Pública do DF. HUB destinou dez leitos de cuidado intensivo para pacientes da doença

Com apoio interinstitucional, Lacen ampliou capacidade de diagnósticos de testes para Covid-19. Agora podem ser realizados até mil diagnósticos por dia. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

 

A Universidade de Brasília uniu-se a outras instituições públicas de pesquisa para fortalecer o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). A UnB emprestou cinco máquinas ao Laboratório, que passou a funcionar 24 horas neste mês. Também cedeu um servidor técnico, e está prestar a ceder mais um, para reforçar a equipe do Lacen, unidade hoje com capacidade para realizar até mil testes diagnósticos do novo coronavírus por dia (sem o reforço interinstitucional, a capacidade era de 300 exames diários).

 

A convite do secretário de Saúde, Francisco Araújo, a reitora Márcia Abrahão esteve no Lacen, na manhã desta terça-feira (7), para uma visita às instalações onde estão sendo processadas as amostras. "A parceria com a UnB foi fundamental para a ampliação da capacidade do Lacen e também para dar mais confiança à população em relação ao trabalho que estamos fazendo", disse o secretário. Atualmente, não há exames na fila aguardando diagnóstico. 

Reitora Márcia Abrahão e superintendente do HUB Elza Noronha visitam o Lacen, com o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, o subsecretário de Vigilância do DF, Eduardo Hage e o diretor do Lacen, Jorge Chamon. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

 

"Essa é uma situação inédita para toda a sociedade, então, é muito importante que as instituições se unam para o enfrentamento da pandemia. A UnB está à disposição e continuará atuando em parceria com o governo do Distrito Federal na busca de soluções que nos ajudem a superar este difícil momento", destacou a reitora. 

 

Além dela, participaram da visita a superintendente do Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB/Ebserh), Elza Noronha, o subsecretário de Vigilância do DF, Eduardo Hage e o diretor do Lacen, Jorge Chamon.

 

O servidor técnico Fabiano Queiroz Costa, que trabalhava meio período no Lacen e meio período no HUB, passou a atuar integralmente no Laboratório no mês passado. "Além de toda a demanda gerada por conta do coronavírus, o Lacen faz exames laboratoriais para o diagnóstico de uma série de outras doenças, também problemáticas para a população, como a dengue e a tuberculose. Nós não paramos", contou.

 

As máquinas extratoras de DNA enviadas pela UnB ainda não estão em utilização, mas vão auxiliar na verificação da carga viral das amostras conforme houver aumento da demanda ao Lacen. Dos cinco equipamentos entregues, um deles (proveniente da UnB Ceilândia), já está pronto para uso. Os demais, do Instituto de Ciências Biológicas (IB), aguardam calibração, que deve ser finalizada nos próximos dias.

 

LEITOS – O HUB integra o Plano de Contingência da Secretaria de Saúde para o enfrentamento da Covid-19 no DF. A unidade já ofereceu leitos de retaguarda para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – ou seja, pode receber pacientes que precisem de internação mas não têm suspeita de coronavírus – e se prepara para atuar na próxima fase da pandemia. "Também teremos dez leitos, no pronto-socorro, com capacidade para tratamento intensivo, de modo que também possamos ajudar e evitar óbitos no DF com o avanço da doença", disse a professora Elza.

 

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