COMUNIDADE

Público das faculdades de Ceilândia, Gama e Planaltina já pode opinar sobre atividades e horários de preferência. Previsão é de até 300 vagas por campus

 

FCE, FGA e FUP sediaram provas de corrida e ciclismo em 2017. Com o Programa Segundo Tempo Universitário, mobilização esportiva deve crescer ainda mais. Foto: Júlio Minasi/DEA-DAC

 

As portas do esporte e do lazer estão abertas para os campi de Ceilândia, Gama e Planaltina. Após a Universidade de Brasília ter sido contemplada em primeiro lugar no edital do Programa Segundo Tempo Universitário do Ministério do Esporte, as comunidades desses campi podem sugerir modalidades e horários de ações que serão ofertadas já a partir deste semestre.

As sugestões devem ser feitas por meio de formulário online. Após a avaliação da viabilidade, cada campus abrirá até 300 vagas em modalidades destinadas prioritariamente a estudantes. Se a demanda discente for menor, as ações podem contemplar professores, técnicos, terceirizados e até comunidade externa.

“Temos que comemorar a oportunidade de conhecer melhor os interesses locais e, assim, dar início à criação de uma cultura esportiva adaptada a cada comunidade”, avalia Alexandre Rezende, responsável pela Diretoria de Esporte e Lazer (DEL/DAC) da UnB. As atividades físicas ofertadas terão a monitoria de estudantes bolsistas supervisionados por docentes da Faculdade de Educação Física (FEF).

Rezende explica que os recursos financeiros do Programa Segundo Tempo Universitário garantem o funcionamento das atividades durante 18 meses, período em que cada monitor recebe bolsa de R$ 940 por 20 horas semanais de dedicação. “Esperamos que o programa tenha continuidade e que consigamos ampliar cada vez mais as atividades.”

ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO Nove monitores (três por campus) vão atuar nas atividades. Todos vão passar por capacitação no Ministério do Esporte e receber acompanhamento dos coordenadores dos núcleos esportivos dos campi. As atividades em Ceilândia, Gama e Planaltina serão coordenadas, respectivamente, pelos professores Victor Lage, Alexandre Jackson e Felipe Costa. Os três são vinculados à FEF.

“A chegada dessas atividades aos campi desponta como uma oportunidade de desenvolver regularmente a prática desportiva e promover a qualidade de vida”, avalia o professor Alexandre Jackson, que também chefia o Centro Olímpico. Ele destaca ainda os benefícios para a formação dos monitores. “Eles receberão capacitação contínua e vão aprender muito durante o período de atuação.”

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.