COOPERAÇÃO

Pioneiro, o Sisdia promove a transparência de dados, além de facilitar a interação entre governo e sociedade

A plataforma busca consolidar dados ambientais e disponibilizá-los de forma pública e acessível. Imagem: Reprodução

 

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) lançou, em evento virtual nesta quinta-feira (29), o portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), primeira plataforma pública e gratuita aberta à população para armazenar e compartilhar informações ambientais e espaciais de todo o Distrito Federal. A ferramenta foi desenvolvida pela Sema junto com o projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e em articulação com a Universidade de Brasília e 18 bancos de dados governamentais.

 

A parceria com a UnB foi firmada em 2018 por meio de acordo de cooperação, o qual prevê a contribuição com o fornecimento e intercâmbio continuado de dados georreferenciados; o fortalecimento de ações governamentais e pesquisas com foco nos impactos ambientais nos territórios; e o desenvolvimento de metodologia para ciclo de avaliação das políticas públicas ambientais e territoriais.

 

>> Relembre: UnB e Secretaria do Meio Ambiente firmam acordo

 

O secretário de Meio Ambiente da UnB, Pedro Zuchi, participou do debate que marcou o lançamento do Sisdia. Ele discorreu sobre a importância da cooperação entre a academia e o governo na construção de soluções para a formulação de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade. Zuchi destacou que a Universidade tem como um de seus pilares levar a produção do conhecimento à prática.

 

“O Sisdia é uma evolução de conhecimento, é o geoprocessamento levado ao extremo da capacidade, da sua acurácia. Nós precisamos e colocamos a Universidade à disposição, como vem ocorrendo ao longo desse tempo com vários professores participando da iniciativa”, comentou.

 

Zuchi apontou, ainda, a tripla funcionalidade da plataforma: a de auxiliar os servidores da Sema-DF, para que eles possam trabalhar questões sustentáveis dentro do território; a de facilitar o acesso da população às informações ambientais, para que possam entender questões sobre seu próprio território; e, por fim, de conectar ciência, tecnologia e academia, o que alavanca a produção do conhecimento.

A plataforma conta com mapas interativos para dinamizar o acesso ao conteúdo. Imagem: Reprodução

 

O representante da UnB frisou que é importante manter o sistema atualizado para a consulta da população. “Ele deixa de ser eficaz por ter informação antiga ou não atualizada em tempo real. Isso pode levá-lo ao descrédito. O espaço territorial é dinâmico, por isso o sistema tem que buscar essa alimentação constante ”, alegou Zuchi.

 

José Sarney Filho, secretário de Estado de Meio Ambiente do DF, lembrou que um dos atuais desafios da gestão pública é a capacidade de inovar e informatizar cada vez mais os processos em busca de melhores resultados, além da promoção da transparência e integração com a sociedade. 


"Neste século XXI, e ainda mais intensamente com a pandemia, novos desafios surgiram, acelerando a imersão de todos nós no mundo digital. Enquanto esse ciclo acontece aceleradamente na sociedade, ao Estado está colocado o desafio de modernização, com adoção estratégica da tecnologia para melhoria do desempenho, ampliação do alcance, otimização de resultados e aumento da segurança técnica e jurídica na tomada de decisões, de forma transparente e participativa”, reforçou.

 

O SISTEMA – As informações disponibilizadas no Sisdia são produzidas e atualizadas por diversos órgãos governamentais. Dentro do portal, é possível localizar estudos no âmbito do projeto CITinova que abordam temas diversos, como projeções climáticas para o Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride), índices de sustentabilidade nas bacias do Descoberto e do Paranoá, mapeamento da cobertura vegetal e do uso do solo, entre outros.

 

O objetivo é que o sistema contribua para tornar a gestão ambiental no DF mais transparente e participativa. A plataforma oferece grande contribuição para a transformação digital do Estado, ao unir recursos de inteligência geoespacial e automação com ciência de dados. A intenção é que o Sisdia venha a se tornar um Big Data com diversas informações, além dos dados espaciais, o que irá desenvolver a capacidade preditiva frente ao uso de machine learning (aprendizado de máquina), automação e inteligência artificial.

 

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