FOMENTO

Novas 99 bolsas foram disponibilizadas para projetos em andamento

Novas bolsas para o Programa de Iniciação Científica (ProIC) são estímulo para a pesquisa na Universidade. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Após remanejamento, UnB conseguiu oferecer mais 99 bolsas de iniciação científica. O aumento no quantitativo foi possível após o desbloqueio orçamentário por parte do governo federal e a consequente revisão do orçamento de 2019, segundo informe do Decanato de Pós-Graduação (DPG). Nesse processo, a administração superior priorizou projetos de natureza acadêmica, entre eles a iniciação científica.

 

Os projetos contemplados começaram em agosto de 2019 e seguem até julho de 2020. Sérgio Granemann, chefe da Diretoria de Fomento à Iniciação Científica (DIRIC/DPG), conta que os estudantes já estavam, em sua maioria, trabalhando nos projetos como voluntários e aguardavam a disponibilização de bolsas em lista de espera.

 

“Estamos com uma quantidade privilegiada de bolsas”, avalia Granemann. Para ele, trata-se de estímulo enorme para que estudantes se identifiquem com a pesquisa. É o que também pensa o graduando Paulo Roberto da Silva, no sexto semestre de Medicina e um dos novos bolsistas no projeto Avaliação da produção de radical superóxido por monócitos de indivíduos com úlceras crônicas de estase tratadas com a fibrina leucoplaquetária autóloga.

 

O estudante resume que o objetivo do projeto, coordenado pela professora Selma Aparecida Kuckelhaus, é avaliar a cicatrização de feridas nos pés de pessoas diabéticas, o chamado pé diabético.

 

Paulo Roberto tem planos de poupar o valor da bolsa para ajudar a custear as passagens e parte da estadia de um intercâmbio que está planejando na área de medicina da família. Para ele, receber bolsa é bastante motivador, visto que as atividades no projeto são, de fato, um trabalho em pesquisa. “Com certeza, contribui para continuar a participar do projeto”, diz.

 

ESTÍMULO ADICIONAL – Sergio Granemann explica que o objetivo principal dos envolvidos é realizar a pesquisa, e a bolsa é um estímulo adicional. “A bolsa consegue financiar gastos e contribui enormemente para o desempenho do projeto”, descreve.

 

Com o acréscimo, o DPG informa que tem à disposição 1.144 bolsas para os editais de 2019/2020 do Programa de Iniciação Científica (ProIC), divididas entre as seguintes fontes pagadoras: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e UnB, responsáveis por 476, 352 e 316 bolsas, respectivamente.

 

Estudante do oitavo semestre de Engenharia de Computação, a também nova bolsista Luiza Amanajás entende que participar do projeto Jogos eletrônicos educativos para aprendizagem de português como língua estrangeira é uma oportunidade para ter mais experiência com pesquisas e melhorar o currículo. Coordenada pela professora Carla Denise Castanho, a iniciativa hoje conta com quatro bolsistas e desenvolve parceria com a Embaixada da Finlândia.

 

O futuro arquiteto Bruno Araújo Almeida participa do projeto Organização sócio-espacial do Distrito Federal através das ocupações urbanas e também foi beneficiado com a expansão das bolsas. Trata-se de estudo sobre ocupações informais e como se dá o arranjo espacial dos agrupamentos. “A principal questão que procuramos é como as ocupações contribuem para a construção do direito à cidade para tais populações”, conta o estudante.

 

“Junto à bolsa, vem também uma sensação de que meu esforço e o do meu orientador, o professor Benny Schvarsberg, estão sendo mais valorizados e que de fato este trabalho terá um bom impacto social”, expressa.

 

“Não há dúvida de que este valor favorece que tenhamos mais tempo e, consequentemente, a qualidade da pesquisa aumente”, prossegue. Bruno Araújo planeja usar o valor para custear viagens para congressos acadêmicos, além de gastos com deslocamento para visita à área de estudo e com aquisição de materiais didáticos.

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