NOVIDADE

Espaço destacará iniciativas dos comitês que orientam atuação da Universidade no enfrentamento à pandemia

Boletim atualizou dados sobre a pandemia no Brasil e no mundo. Imagem: Reprodução

  

A 17ª edição do Boletim Coes, publicado pelo Comitê Gestor do Plano de Contingência da Covid-19 (Coes) da UnB, traz uma novidade. A partir deste número, o informativo conta com uma nova seção: o Comitês News. Ela será dedicada à divulgação de decisões, ações e encaminhamentos de três instâncias da Universidade à frente de iniciativas para enfrentamento à covid-19: o Coes, o Comitê de Pesquisa, Inovação e Extensão de combate à covid-19 (Copei) e o Comitê de Coordenação de Acompanhamento das Ações de Recuperação (CCAR).

 

>> Confira íntegra da 17ª edição do Boletim Coes

 

Na estreia da seção, houve destaque para o desenvolvimento do Plano de Comunicação para as etapas relacionadas à recuperação da pandemia; a criação da disciplina Pesquisa em Grandes Temas – covid-19, com 16 turmas abertas em diferentes unidades acadêmicas; e o recebimento de doações para financiar pesquisas e projetos da UnB contra a covid-19, por meio de fundo gerido por integrantes do Copei. A ideia é que a seção permaneça até que seja estruturado um boletim integrado, em avaliação pelo Subcomitê de Comunicação.

Pessoas físicas e jurídicas podem contribuir com recursos para o fundo de doação e, assim, financiar projetos da UnB de combate à covid-19. Arte: Secretaria de Comunicação da UnB

 

"Muitas decisões já foram tomadas e a comunidade precisa ser informada para ter a real dimensão do trabalho de cuidado e organização das nossas estratégias, quando for o caso do retorno presencial", cometa o professor Ileno Izídio, decano de Assuntos Comunitários (DAC) e presidente do Coes.

 

"Estamos planejando e discutindo tudo com o maior cuidado para que as decisões objetivem sempre a preservação da saúde da nossa comunidade e também para preparar, da melhor forma possível, nossas atividades futuras", completa. 

 

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COVID-19 NO BRASIL – O boletim também abordou o comportamento do vírus no Brasil e no mundo na última semana. Pela primeira vez desde o início da pandemia, o país apresentou queda consolidada na média móvel de mortes: em 5 de setembro, houve redução de 17% comparado aos 14 dias anteriores.Também foi registrada, de forma inédita desde maio, queda no número de óbitos em 24 horas para 600.

 

Em números totais, eram 127.084 mortos e mais de 4,1 milhões de infectados na semana passada. São boas notícias, apesar de a pandemia seguir existindo e o cenário ainda ser incerto. Com o relaxamento das medidas de contenção, milhares de pessoas saíram de casa e se aglomeraram no feriado da Independência, em 7 de setembro, o que pode impactar os dados nos próximos dias.

 

COVID-19 NO MUNDO – Mundialmente, foram mais de 27 milhões de infectados por covid-19 e as mortes ultrapassam 897 mil. O maior foco de preocupação no planeta é a Índia: o país ultrapassou o Brasil em número de infectados, com mais de 4,2 milhões, atrás somente dos Estados Unidos, e a tendência é que haja mais indianos infectados do que estadunidenses até o mês de outubro. O governo local alega, por sua vez, que a estratégia de aplicação de testes e oferta de tratamento está dando resultado. As medidas de contenção por lá foram encerradas. Até então, 71.600 pessoas morreram na Índia em decorrência do novo coronavírus.

 

A China registra, no momento, poucos casos do novo coronavírus detectados, o que fez o presidente Xi Jinping afirmar que o país "passou no teste da covid-19". A doença também segue controlada em Japão e Coreia do Sul. Israel, outrora exemplo no combate à pandemia, foi obrigado a determinar, novamente, a adoção do isolamento social após ver o número de mortes diárias ultrapassar a casa de 1 mil. São mais de 3 mil casos diários confirmados apenas na última semana.

 

O continente africano também está controlando a pandemia, a despeito das condições precárias da maioria dos países. Os cientistas argumentam que a média de idade jovem da população africana, a imunidade a patógenos e o fechamento precoce de fronteiras pode ter ajudado a abrandar o número de infecções e mortes.

 

O Reino Unido registrou o maior número de contaminações diárias desde maio: 2.988, a maioria entre jovens. A situação causa preocupação no governo local, apesar de o número de internações e mortes permanecerem baixos. Países como Espanha, Croácia e Itália também registraram aumento no número de casos; em relação aos italianos, foi contabilizada a maior quantidade de contaminados em 24 horas desde maio. A Bélgica, por sua vez, conseguiu controlar as infecções. O risco da segunda onda da pandemia segue no velho continente.

 

Na Austrália, o isolamento social na cidade de Melbourne foi prorrogado por mais duas semanas – as autoridades locais não consideraram suficiente a queda no número de infecções na cidade. No resto do país, a medida foi flexibilizada. A Nova Zelândia registrou a primeira morte por covid-19 em mais de três meses: um homem de 50 anos em Auckland. O país conta 1.788 casos e suspeitos, além de 24 mortes.

 

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