EXTENSÃO

São 172 atividades previstas em diversas áreas do conhecimento

DEX divulga propostas aprovadas no edital UnB nos 60 anos de Brasília. Foto: Isa Lima/Secom UnB

 

O Decanato de Extensão (DEX) divulgou as propostas aprovadas no edital UnB nos 60 anos de Brasília, que visa estimular e apoiar as unidades acadêmicas e administrativas no desenvolvimento de atividades que envolvam a comunidade interna e externa no âmbito das comemorações do aniversário de Brasília e da campanha institucional da Universidade.

 

São 172 atividades previstas dentro das propostas enviadas por 20 unidades acadêmicas, além de algumas unidades administrativas, como Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), Decanato de Pós-Graduação (DPG) e Biblioteca Central (BCE).

 

De acordo com o edital do DEX, cada unidade acadêmica terão direito a duas bolsas de extensão, enquanto as administrativas terão dez, de acordo com o plano de ações contido nas propostas das unidades. As unidades acadêmicas também receberão recursos de até R$ 2 mil reais.

 

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Os bolsistas, que já foram selecionados, estão realizando tarefas em modo não presencial, apoiando o planejamento e a execução das ações, de acordo com as recomendações de distanciamento social.

 

“Apesar de muitas ações terem sido planejadas considerando o modelo tradicional de realização de cursos e eventos, em modo presencial, várias outras, devido à prorrogação do prazo de inscrição do edital, já contemplam alternativas à dimensão da presencialidade”, afirma Alexandre Pilati, diretor técnico de Extensão.

 

Foram aprovadas atividades em três eixos orientadores. O primeiro, Legado dos 60 anos, abarca atividades que resgatem a história do Distrito Federal e sua conexão com a Universidade de Brasília. No eixo Promoção de Eventos, existem atividades de extensão que promovem a interação entre a universidade e a sociedade, para estreitar essas relações. Por fim, o eixo de Fortalecimento Institucional tem ações voltadas à apresentação e discussão de questões relacionadas com a sociedade, o meio ambiente, a educação e a economia do Distrito Federal considerando o papel da Universidade de Brasília para o desenvolvimento regional. 

Segundo Olgamir Amancia, decana de Extensão, este é o momento de estreitar os laços entre UnB e Brasília via polos de extensão. Foto: Beatriz Ferraz/ Secom UnB

 

Para o professor Pilati, o diálogo transformador da sociedade promovido pela extensão está gravado nos 58 anos de existência da UnB.

 

“Além de estreitar essa relação com Brasília, o outro objetivo que é celebrar o legado do diálogo com a comunidade brasiliense construído ao longo de décadas”, comenta o docente.

 

Para a Olgamir Amancia, decana do DEX, é um momento de estreitar laços, como os fortalecidos pela expansão da Universidade em polos de extensão, como os do Recanto das Emas e da Cidade Estrutural.

 

“A UnB, desde sua origem, se apresentou como uma universidade que deveria se integrar ao território local, nacional e regional, da América Latina. Isso já revela a identidade extensionista, que se materializa nos mais de 400 projetos de extensão desenvolvidos no território do DF, com diferentes grupos populacionais”, afirma.

 

PROPOSTAS – Uma das atividades previstas pela Faculdade de Comunicação (FAC) é uma exposição de fotografias da professora Rose May, coordenadora de extensão da unidade. O projeto Arvorecer na UnB contém fotos feitas ao longo de 2019 nos bosques e árvores da instituição sendo desfrutados de maneira lúdica e prazerosa por alunas e alunos da Universidade.

 

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) propõe uma discussão para aproximar a área de arquitetura e urbanismo das agendas política e social das cidades, através do debate Cidades Saudáveis, Sustentáveis e Inclusivas em Tempos de Covid-19: O que Podemos Fazer Juntos?.

 

Para além de um resgate histórico, a BCE pretende contribuir para o avanço da pesquisa com o projeto Inventário do conhecimento sobre o Distrito Federal e entorno. Serão catalogadas pesquisas de mestrado e doutorado ao longo da existência da UnB, e ao final, a ideia é identificar soluções propostas por pesquisadores e elaborar esquemas de visualização e apresentação de dados estatísticos e temáticos.

 

Na mesma linha, o Departamento de História propõe um curso para desenvolver estratégias didáticas para uso de fontes documentais no ensino de história do DF, para oferecer formação continuada para professores dos anos finais dos ensinos fundamental e médio e da Educação de Jovens e Adultos de escolas públicas. O foco está em narrativas não hegemônicas, sobre a presença de comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos, povos de terreiro) e a participação de mulheres na história do DF. O curso é fruto de uma parceria com a Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) e conta com apoio do DEG.

 

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