SEMUNI

Em visita ao 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e 16º do Distrito Federal, membros da administração superior elogiam grandeza do evento

Decana Olgamir Amancia e reitora Márcia Abrahão visitaram estandes de trabalhos de iniciação científica. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Na tarde desta quarta-feira (25), a reitora Márcia Abrahão esteve rodeada por jovens no campus Darcy Ribeiro. Visitando atrações da Semana Universitária, ela conversou com estudantes que participam da iniciação científica, no 25º Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília e 16º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal, sediado no Centro Comunitário Athos Bulcão. Horas antes, a gestora recebeu estudantes de ensino médio para um bate-papo sobre a UnB. O encontro foi no Teatro de Arena.

 

No congresso, a reitora esteve acompanhada pela decana Pós-Graduação, Adalene Moreira, e pelo diretor de Fomento a Iniciação Científica (Diric/DPG) Sérgio Granemann. Mais cedo, o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) também conferiu as apresentações dos jovens pesquisadores. Ao ver a mostra, Márcia Abrahão destacou a magnitude do evento, que reúne instituições de todo o DF e também do Entorno. “A iniciação cientifíca está cada vez mais robusta, com mais parceiros e mais apresentações, mostrando que a Universidade está aberta para consolidar uma rede", disse.

 

Ela falou sobre os esforços da administração superior da UnB para dar continuidade a eventos que levem a instituição além de seus muros. "Nosso interesse é que a sociedade conheça cada vez mais o trabalho da Universidade e, se possível, utilize nossas propostas de soluções para os problemas da cidade e das pessoas." 

Decana Adalene Moreira e diretor Sérgio Granemann comemoraram o avanço do Pibic. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

A decana Adalene Moreira destacou o diálogo com as instituições parceiras, com destaque à FAP-DF, que patrocina 325 bolsas de incentivo à pesquisa e investiu também na produção do evento. “Quanto mais a gente conhecer as diferentes vocações, mais a gente se aproxima da comunidade, mostrando o que produzimos. Isso é fundamental para despertar o interesse de futuros estudantes. Estamos à disposição de ampliar cada vez mais o evento", garantiu.

 

O Centro Comunitário estava repleto de ideias, inovação e possibilidades. Estudantes universitários das principais instituições, públicas e privadas, do Distrito Federal dividiram espaço com secundaristas do Instituto Federal de Brasília (IFB) para apresentar os resultados de suas pesquisas, frutos de dedicação e aprendizado. 

 

A estudante de Arquitetura e Urbanismo Maria Emília Monteiro está em seu terceiro projeto de iniciação científica. Ao pesquisar soluções de mobilidade urbana para a região administrativa de Ceilândia, aponta a importância da diversidade presente no evento. “Ao meu lado não tinha quase ninguém do meu curso e isso é uma oportunidade de sairmos de nossas bolhas e vermos que há uma série de outros problemas que estão sendo analisados por outras pessoas” explica.

 

Aluno de Relações Internacionais, Matheus Bezerra abordou os processos legais em torno das migrações. Para ele, a iniciação científica é uma oportunidade de sintetizar temas complexos para a sociedade e torná-los públicos à sociedade. “Estar aqui e poder apresentar a conclusão é uma realização pessoal, pois é muito importante propagar esse conhecimento, que servirá para a compreensão de colegas do meu curso e também do Direito”, explica. 

Estudantes do IFB conheceram e se apresentaram à Universidade. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Em sua primeira visita à UnB, estudantes secundaristas do IFB ficaram encantadas com a instituição. Elas trouxeram para o congresso um sabonete terapêutico feito com mel, própolis e açafrão. A professora Aline Tireli, orientadora da equipe, manifestou orgulho do desenvolvimento delas e das oportunidades que elas poderão ter pelo meio científico. “Este evento é consequência, é para apresentar os trabalhos, mas todo os processos, de entrar em laboratórios, colocar os jalecos e aprender o manuseio das ferramentas de trabalho, é minha maior satisfação. Alcançamos os objetivos de troca de experiência, de capacitação profissional e divulgação do conhecimento”, detalha.

 

O diretor de Fomento a Iniciação Científica (Diric) Sérgio Granemann deu um panorama do encontro, relembrando a primeira parceria, feita em 2004, com a Universidade Católica de Brasília (UCB), apoiada pela Embrapa. Hoje o evento inclui grandes instituições de ensino superior do Distrito Federal e trouxe nesta edição cerca 2.800 trabalhos. A participação do Instituto Federal do Goiás (IFG), campus Águas Lindas, incluindo a participação da ciência produzida no Entorno do DF, foi destacada. “A dimensão e importância desse tipo de evento está no desenvolvimento científico dos estudantes, mas, principalmente, também na entrega para a sociedade”, resume Granemann.

 

RODA DE CONVERSA – Nesta edição da Semana Universitária, a reitora Márcia Abrahão participou de mais uma roda de conversa com estudantes do ensino médio. O evento, que começou na Semuni de 2018, já se repetiu várias vezes ao longo de um ano. Entre os temas abordados, processos internos da UnB e oportunidades em ensino, pesquisa e extensão. 

Conversa com a reitora foi no Teatro de Arena. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

Junto à Decana de Extensão, Olgamir Amancia, ao presidente do Cebraspe, Marcus Vinícius Araújo, e à diretora de Inovação e Estratégias para o Ensino de Graduação (Dieg/DEG), Symone Jardim, a reitora esclareceu dúvidas e falou sobre o cotidiano da comunidade acadêmica. A gestora elogiou a permanência da iniciativa, promovida pelo DEX.

 

“Colaboramos com as escolas que não tinham condições de trazer seus estudantes e, embora não consigamos atender toda a demanda, disponibilizamos transporte para trazê-los, pois sabemos o impacto que há no uso de espaço com a UnB para indivíduos em formação”, compartilhou.

 

 

*estagiário de Jornalismo na Secom/UnB.

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