BEM-ESTAR

Bebedouros distribuídos nos campi fornecem água de qualidade à comunidade. Conheça orientações de uso e canais para contatar assistência

Foto: Audrey Luiza/Secom UnB
Servidora da UnB e acadêmica no doutorado em Economia, Ionete Araújo consome a água dos bebedouros em seu dia a dia. Foto: Audrey Luiza/Secom UnB.

 

Saciar a sede é uma das necessidades de quem percorre os longos trajetos entre salas de aula, laboratórios, bibliotecas e outros espaços da Universidade de Brasília. Somente o Instituto Central de Ciências (ICC), edifício mais conhecido como Minhocão, soma quase um quilômetro de comprimento. Neste e em outros locais da UnB, a oferta de água potável de qualidade é garantida à comunidade por meio de bebedouros que passam por manutenções periódicas.

 

“Nossa comunidade dispõe do que há de melhor no mercado em termos de bebedouros. São filtros industriais com uma tecnologia de dupla filtração, capacidade de até 200 litros, e que fornecem água gelada”, detalha Humberto Barbosa Farias, coordenador da área de Refrigeração da Diretoria de Manutenção de Equipamentos (Dimeq) da Prefeitura (PRC) da UnB.

 

Segundo o técnico, desde 2018 a UnB vem substituindo bebedouros de menor capacidade (cerca de três litros) por novos modelos industriais. “Adquirimos 24 bebedouros de 200 litros, 18 de cem litros, e 16 de 50 litros. Além destas unidades destinadas às áreas comuns, vários institutos e faculdades adquiriram bebedouros novos, que estão situados em suas respectivas áreas internas.”

 

Para assegurar a qualidade da água fornecida, a Dimeq adota um calendário de manutenções preventivas nos equipamentos. “A manutenção engloba a lavagem do reservatório interno, a troca de elementos filtrantes e de torneiras estragadas ou desgastadas”, detalha Farias.

Manutenções periódicas garantem a qualidade da água ofertada à comunidade nos quatro campi da UnB. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB.
Manutenções periódicas garantem qualidade da água ofertada nos quatro campi da UnB. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

Farias esclarece que o cronograma abarca áreas comuns da Universidade, sendo que nos demais prédios o agente responsável pelo patrimônio que deve solicitar serviço de manutenção quando necessário. “Bebedouros e filtros em áreas internas de unidades são patrimônios destes locais. A manutenção acontece quando a Dimeq é acionada a partir de uma ordem de serviço. É o caso da Biblioteca Central, da Faculdade de Educação e de vários outros prédios do campus Darcy Ribeiro”, informa.

 

Os campi de Ceilândia (FCE), Gama (FGA) e Planaltina (FUP) possuem cronograma próprio. “Eles têm um administrador predial, que entre outras demandas acompanha as ordens de serviço para bebedouros e ar-condicionado. São manutenções periódicas ou feitas quando há demanda corretiva”, detalha Farias.

 

A Dimeq também presta assistência aos hospitais-escola veterinários, à Fazenda Água Limpa (FAL) e a setores administrativos da UnB. Os custos da manutenção são arcados por cada setor ou unidade. 

Foto: Audrey Luiza/Secom UnB
Graduandas em Geologia, Luisa de Aguiar e Júlia Romano aprovam a qualidade de água e sugerem que mais bebedouros sejam distribuídos pelo ICC. Foto: Audrey Luiza/Secom UnB

 

DIA A DIA – Servidora da UnB há mais de 30 anos, Ionete Araújo consome em seu dia a dia a água fornecida pela Universidade. Além da rotina de trabalho na Subsecretaria de Órgãos Colegiados (SOC), ela é doutoranda na Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face).

 

“Eu e os colegas do curso de Economia usamos com frequência os bebedouros da Face. Eles funcionam bem e a água sai gelada. Por isso, sempre levo minha garrafinha”, comenta.

 

Estudantes do décimo semestre de Geologia, Luisa de Aguiar e Júlia Romano também usufruem da tecnologia. “A água é boa e gelada. Nós sempre usamos." Para Luisa, uma melhoria importante seria disponibilizar mais unidades pelo campus. “Às vezes tenho que andar metade do ICC para chegar a um bebedouro."

 

As graduandas comentam que às vezes os equipamentos estão quebrados, mas nunca presenciaram alguém danificando o item. “É inaceitável que alguém danifique o bebedouro. Isso aqui é nosso. Além de sermos estudantes, somos contribuintes e isso é dinheiro público”, opina Júlia. “A essas pessoas que danificam, falta o sentimento de pertencimento à comunidade. Se está aqui é de todos nós e todos temos que cuidar e fiscalizar”, completa Luisa.

 

Júlia comenta que uma vez presenciou a água do bebedouro saindo suja. “Isso aconteceu após um corte no fornecimento da água. Quando o fornecimento foi retomado, a água saiu com uma coloração mais escura, inclusive nas pias do laboratório em que eu estava.”

 

O coordenador do Dimeq explica os motivos da situação relatada por Júlia. “As tubulações no campus Darcy Ribeiro são antigas. Quando há manutenção, ocorre fechamento da água e a pressão é reduzida. Ao retomar o fornecimento, a água volta com muita pressão e isso faz com que as impurezas da tubulação sejam arrastadas. Geralmente é apenas um resíduo de ferro. Então, sempre que isso ocorre ficamos atentos à demanda de troca de elementos filtrantes”, detalha Humberto Farias.

 

Em junho, alguns estudantes manifestaram preocupação pelas redes sociais da Universidade informando que “a água estava saindo marrom” em diversos prédios do campus Darcy Ribeiro. Farias explica que o episódio foi excepcional. “Um duto da Caesb se rompeu e a terra que estava sobre a tubulação acabou entrando. Então a água chegou ao campus turva, o que podia ser visto nos vasos e pias. Foi uma situação excepcional. Passamos quase duas semanas trocando os filtros de quase todos os bebedouros da UnB”, esclarece o coordenador da Dimeq.

Foto: Raquel Aviani/Secom UnB
O técnico em refrigeração Carlos Eduardo Silva e o coordenador da Dimeq Humberto Farias mostram os filtros antigos que foram substituídos por modelos com maior capacidade de fornecimento de água. Foto: Raquel Aviani/Secom UnB

 

CUIDADOS COM O PATRIMÔNIO – Ter a comunidade acadêmica como agente colaborador no cuidado com o patrimônio é um requisito importante para o funcionamento e manutenção dos equipamentos.

 

Técnico em refrigeração da Dimeq, Carlos Eduardo Silva explica que, infelizmente, o mais comum é que a equipe tenha que retornar aos equipamentos várias vezes antes mesmo da data programada para assistência preventiva. Nestes casos, eles realizam as manutenções corretivas, que na maioria das vezes são ocasionadas por situações como vandalismo ou uso inadequado dos equipamentos.

 

“É comum arrancarem ou danificarem as torneiras. Outro problema é o uso do bebedouro para lavar marmitas, resultando em restos de comida na bandeja de escoamento, o que entope o dreno que vai para o esgoto. Então o filtro começa a transbordar e alaga a área próxima”, alerta o técnico, lembrando que o uso dos bebedouros deve ser exclusivamente para o consumo da água.

 

Para contribuir nos cuidados com o patrimônio, Silva esclarece que “caso o bebedouro esteja sem água, o usuário não deve virar ou inclinar o equipamento, já que isso acarreta outros problemas”. Outra recomendação é não colocar adesivos. “Com a limpeza esse item ficará úmido. Ao ser arrancado deixa uma cola residual que dificilmente é retirada, deteriorando a parte externa do equipamento”.

 

Qualquer defeito ou mal funcionamento em bebedouros deve ser informado à secretaria acadêmica ou ponto de atendimento mais próximo. “A secretaria é responsável por abrir a ordem de serviço ou acionar a Dimeq. Se necessário, o usuário pode entrar em contato diretamente com a Prefeitura da UnB, informando o patrimônio que consta no bebedouro e o local em que se encontra”, orienta Humberto Farias.

 

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