OPINIÃO

Nivaldo de Oliveira. Matrícula 73/14175. É egresso-pioneiro do Curso de Educação Física da Universidade de Brasília-UnB.  (1973-1978). Foi Representante Estudantil no Departamento de Educação Física-UnB, atuou na organização das Associações Atléticas da UnB como diretor de Voleibol feminino e Vice-presidente da FAUnB.Nivaldo de Oliveira. Matrícula 73/14175. É egresso-pioneiro do Curso de Educação Física da Universidade de Brasília-UnB.  (1973-1978). Foi Representante Estudantil no Departamento de Educação Física-UnB, atuou na organização das Associações Atléticas da UnB como diretor de Voleibol feminino e Vice-presidente da FAUnB.

Nivaldo de Oliveira 

 

O mês era de agosto de 1973. Dia da minha primeira aula de PD I.

 

Naquele dia o professor de biologia foi curto na aula para aplicar um teste visando conhecer o nível da turma. Assim, desci mais cedo para o CO.

 

Ao passar pelo Departamento de Educação Física eu nada entendi daquela construção de cimento armado cheia de espaços sem vidros ou janelas, todo aberto e sem nenhuma pintura. Pensei que se encontrava inacabado.

 

Desci para o corredor do CO que também continha o ginásio poliesportivo e de novo estranhei a estrutura baixa, diferente dos ginásios habituais e as diversas aberturas. Pensei comigo que do Departamento ao CO jamais seria produzido calor humano, até pelas poucas cores e tanto concreto, ainda mais que aquelas aberturas permitiriam a passagem de vento e frio.

 

Aos poucos, fui conhecendo que aquilo tudo seria o traço arquitetônico e futurista da Universidade. Percebi que os criadores haviam pensado em uma beleza diferente, nada de fria, que também mantinha todos os ambientes bem arejados, ainda que fincados em depressões de piso rebaixado na terra.

 

Também fui descobrindo o fantástico de tantas quadras desportivas, uma área de esportes aquáticos moderníssima e completa e até uma corda grossa pendurada em hastes que me lembrou o meu tempo de caserna.

 

Fiquei maravilhado com as pistas de atletismo, tanto que me permiti longo tempo sentado com um livro de atletismo analisando a pista de tartan, onde tempo depois foi gostoso e profundo o aprendizado com as Olimpíadas do Exército”.

 

Essas são as minhas apaixonadas lembranças do CO, local que até os dias de hoje visito.

 

Parabéns a todos que nesses cinquenta anos aprenderam a conviver e se permitiram crescer nesse ambiente saudável e alegre.

                       

E Viva o CO! E viva a UnB! E viva nós!     

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