INTERNACIONAL

Evento promovido em parceria com a Casa Franco-Brasileira da Ciência fortalece colaboração em pesquisas nas áreas de Ciências Humanas e Sociais

 

Parcerias entre Brasil e França foram foco da mesa de abertura do evento. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

Além dos laços históricos, diplomáticos e econômicos, Brasil e França compartilham outras afinidades promissoras, como o investimento na produção de conhecimentos e pesquisas que atendam a interesses recíprocos. Nesta semana, os países puderam estreitar vínculos acadêmicos e científicos durante as Jornadas Jovens Pesquisadores em Ciências Humanas e Sociais – Olhares Cruzados França-Brasil. A programação teve início na segunda-feira (3) e foi sediada na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), no campus Darcy Ribeiro.

 

“A ideia é mostrar a vitalidade dessa relação em termos intelectuais de cooperação. O nível das pesquisas é muito alto e essa colaboração é muito viva em todas as áreas do conhecimento que envolvem as ciências humanas e sociais”, explicou a diretora da Assessoria de Assuntos Internacionais (INT) da UnB, Sabine Gorovitz, durante a abertura do evento. Este é o primeiro encontro organizado pela Universidade em parceria com a Casa Franco-Brasileira da Ciência, resultado de acordo acadêmico, cultural e científico com a Embaixada da França no Brasil.

 

O ministro-conselheiro da embaixada, Gilles Pecassou, destacou a sólida cooperação entre os países. Ele considera as jornadas um importante espaço para que jovens pesquisadores brasileiros e franceses possam trocar experiências, impulsionando o intercâmbio de saberes. “O objetivo é dar a eles a oportunidade não só de apresentarem seus trabalhos, mas de confrontar seus objetivos, suas escolhas epistemológicas e suas opções metodológicas”, pontuou. 

 

A França é atualmente um dos principais parceiros da UnB no desenvolvimento de pesquisas. Colaboração que se consolida não só com a presença de docentes do país europeu no quadro de servidores – são quatro, ao total –, como também em acordos e convênios vigentes com instituições francesas.

 

A aproximação da Universidade com diferentes países está prevista em seu Plano de Internacionalização, lançado neste ano como norteador das ações e políticas a serem implementadas na área. Soma-se aos esforços para o fortalecimento das pesquisas em âmbito global a participação da UnB no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 

Para o vice-reitor da UnB, Enrique Huelva, são iniciativas que têm trazido bons resultados. “Estamos em condições bem melhores em termos de autoconhecimento, de reconhecer os pontos fortes e as focalizações temáticas para futuras parcerias, deixando mais claro onde temos um know-how promissor”, destacou.

 

A reitora Márcia Abrahão, o diretor-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), Tiago Coelho, e o presidente da Fundação Alexandre Gusmão, Sérgio Lima, também estiveram presentes.

 

PROGRAMAÇÃO – Mais de 200 propostas sobre temáticas diversas nas áreas de ciências humanas e sociais foram inscritas nesta edição. Destas, apenas trinta, estiveram entre as selecionadas para apresentação. Intervenções e conferência também marcaram a programação, que terminou nesta terça-feira (4).

 

Olivier Compagnon, diretor do Instituto de Estudos Avançados da América Latina na Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris 3; Hervé Théry, investigador do Centro de Pesquisa e Documentação das Américas (Creda); e Ana Flávia Barros, professora do Instituto de Relações Internacionais (Irel) da UnB, foram alguns dos convidados.

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