INGRESSO

Conheça histórias de aprovadas na UnB por meio de cotas raciais e sociais para candidatos de escolas públicas com renda maior que 1,5 salário mínimo

Foto: Julio Minasi/Secom UnB

A caloura Thays Cristina entrou para o bacharelado em Educação Física pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) por meio do sistema de cotas para estudantes de escolas públicas que se declaram pretos, pardos ou indígenas (PPI) com renda familiar bruta maior que 1,5 salário mínimo per capita. Ela explica que essa opção lhe pareceu ser mais estratégica. “Busquei orientação com um professor meu e ele sugeriu [essa cota]”.

 

Thays conta que, para se preparar, prestava atenção na aula e focava nas matérias que tinham peso maior. Além disso, fazia uma redação por dia. “De segunda a sexta eu escolhia um tema que estivesse nos jornais, fazia um texto e dava para um professor do colégio corrigir”, lembra. “Estudei muito porque sempre quis UnB e tinha medo de não passar”, completa.

 

No PAS, os cursos mais concorridos, por campus, no sistema de cota pelo qual Thays concorreu, foram Enfermagem, em Ceilândia; Direito, no Darcy Ribeiro; Engenharia, que é o único curso ofertado no Gama; e Gestão Ambiental, em Planaltina.

 

Já no Sisu, os cursos mais concorridos, por campus, pelo sistema de PPI e cuja renda familiar bruta seja maior que 1,5 salário mínimo per capita, foram Enfermagem, em Ceilândia; Direito, no Darcy Ribeiro; Engenharia, no Gama; e licenciatura em Ciências Naturais, em Planaltina.

Marina Mota comemora aprovação no curso de Arquitetura e Urbanismo. Foto: Beatriz Ferraz/Secom UnB

 

Marina Mota, caloura de Arquitetura e Urbanismo, entrou na UnB pelo PAS por meio do sistema de cota para escola pública para os não declarados pretos, pardos ou índigenas (não PPI) e com renda familiar bruta mensal acima de 1,5 salário mínimo per capita. “Meu pai é servidor e minha mãe foi demitida. Estudei na escola pública a partir do primeiro ano do Ensino Médio e achei que era uma boa oportunidade para me inscrever por esses critérios”, explica.

 

A estudante complementa que optou pela UnB porque, além de o ensino ser gratuito, o curso escolhido está entre os cinco melhores do país.

 

A mãe e o pai de Marina foram acompanhá-la no registro. O pai, Josivaldo Mota, revela que a família ficou muito feliz. “Eu estava na rua quando ela me ligou gritando para dizer que tinha passado. Fui buscá-la e ficamos todos juntos”, lembra. Marina pretende aproveitar todas as oportunidades que tiver na UnB. “Espero que seja um lugar de aprendizado intenso. O que vier daqui é o que eu vou usar no meu futuro”, diz.

 

No PAS, os cursos mais concorridos, em cada campus, pela cota na qual Marina foi aprovada, foram Enfermagem, em Ceilândia; Medicina, no Darcy Ribeiro; Engenharia, no Gama; e Gestão do Agronegócio, em Planaltina.

 

Já na no Sisu, os cursos mais disputados, por campus, nesse mesmo sistema de cota, foram Fisioterapia, em Ceilândia; Educação Física, no Darcy Ribeiro; Engenharia, que é o único curso ofertado no Gama; e Gestão Ambiental, em Planaltina.

Arte: Anna Soares/Secom UnB
Arte: Anna Soares/Secom UnB
Arte: Anna Soares/Secom UnB
Arte: Anna Soares/Secom UnB

 

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