UnB.FUTURO

Egressa da Universidade, docente Cilene Rodrigues ministrou palestra. Iniciativa é parceria do DPI com o Núcleo n-Futuros

Professor emérito da UnB e coordenadores do n-Futuros, Isaac Roitman abriu as atividades da UnB.Futuro no ano. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

Nesta terça-feira (6), o auditório da Faculdade de Comunicação (FAC) recebeu a primeira sessão do ano da Comissão UnB.Futuro. Com o tema Língua, linguagem e educação: um olhar para o futuro, o evento teve como palestrante a professora do Instituto de Neurociências e Cognição da PUC-Rio Cilene Rodrigues. 

 

Egressa da graduação em Letras e do mestrado em Linguística da UnB, a docente falou aos participantes a respeito de pesquisas sobre diversidade e universalidade da língua. Um dos pontos abordados pela palestrante foi o ensino tardio de um segundo idioma para o jovem brasileiro.

 

“Em países denominados desenvolvidos, a experiência com uma segunda língua começa aos três anos, quando a criança tem uma fácil absorção daquilo que falam para ela”, afirmou. No Brasil, o contato com idiomas estrangeiros inicia-se, nas redes públicas de ensino, no sexto ano, quando a criança tem entre 11 e 12 anos.

 

Cilene explicou também que as linguagens empregadas em atividades avaliativas podem ser determinantes para o êxito da criança. "Resultados de pesquisas mostram que a forma como se escreve o enunciado da questão de uma prova pode dar entendimento ou trazer mais confusão para a criança que está lendo", disse.

Professora Cilene Rodrigues ministrou palestra sobre ensino e linguística. Foto: Beto Monteiro/Secom UnB

 

A palestrante destacou ainda a utilização de novas metodologias de ensino como ferramentas para aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem, tanto no ensino básico como na graduação.

 

FUTUROS – Com a ambição de deixar um arquivo de pesquisas e debates guardados tanto na memória das pessoas como em meios físicos de armazenagem, o Núcleo de Estudos do Futuro (n-Futuros), vinculado ao Centro Avançado de Estudos Multidisciplinares (CEAM), foi criado em 2012, pelos professores Isaac Roitman e Tadao Takahashi, com o objetivo de reunir e desenvolver ações em inovação que integrem o conhecimento acadêmico à sociedade.

 

Em parceria com o Núcleo, o Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI) organiza as ações da Comissão UnB.Futuro – um espaço de reflexão e proposição de ideias e ações para construir um modelo de universidade compatível com a realidade e as demandas da sociedade contemporânea.

 

Ao longo do ano são promovidas reuniões para debater temas ligados a educação, cultura e ciência e tecnologia. A partir do assunto escolhido, faz-se o convite para que um especialista da área ministre uma conferência introdutória à comunidade acadêmica, seguida de debate.

 

Na edição desta terça-feira, o vice-reitor Enrique Huelva ressaltou a importância da Comissão. Ele destacou a "disposição de professores, alunos e convidados em aprofundar temas, em uma sociedade tão superficial". A decana de Pesquisa e Inovação, Maria Emília Walter, considerou fundamental a continuidade dos trabalhos da UnB.Futuro para a construção de um amanhã com pessoas "mais pensantes e críticas".

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