ENSINO

Local permite que profissionais e alunos representem atendimentos e treinem situações de casos reais do ambiente hospitalar

Foto: Ascom/HUB

 

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) inaugurou a Sala de Simulação Realística da instituição. O local conta com um simulador, uma espécie de manequim que interage e pode ser programado de acordo com a situação desejada. Com ele, é possível representar atendimentos e treinar profissionais e alunos para atuar em casos reais do ambiente hospitalar.

 

"É o sonho de consumo de todos nós, docentes, que trabalhamos diretamente na área assistencial. Um centro de treinamento especializado para que possamos fazer com o paciente algo melhor e com menos risco", afirma o superintendente do HUB, Hervaldo Sampaio Carvalho.

 

"Quem mais ganha são os nossos estudantes. É uma tecnologia de ponta que traz como resultado a solução para situações bastante complexas", diz a vice-reitora da UnB, Sônia Báo.

 

A simulação é feita em um espaço fechado, com uma das paredes de vidro. Do lado de fora, é possível acompanhar o treinamento pelo vidro e por monitores. Quem está simulando o atendimento não consegue ver a plateia.

 

"É uma grata satisfação ter esse espaço de simulação e essa tecnologia de ensino, tão importante para o meio acadêmico", garante o chefe do Setor de Gestão do Ensino do hospital, Carlos Eduardo dos Santos. "Essa nova sala vai trazer mais qualidade para o campo de ensino", completa a coordenadora de Ensino e Pesquisa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Nadja Naira Bisinot.

Foto: Ascom/HUB

 

CURSO - Para marcar a inauguração, foi realizado um curso de atendimento ao paciente com parada cardíaca, conduzido pelo médico cardiologista Antônio Pazin Filho. Ele é professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), diretor do Departamento de Atenção à Saúde do Hospital das Clínicas da FMRP/USP e consultor da Unesco junto à Ebserh para desenvolvimento da regulação assistencial.

 

Pazin explica que a simulação aumenta a segurança do paciente. "Posso treinar as pessoas no manequim sem colocar uma pessoa em risco. As equipes também aprendem a trabalhar conjuntamente numa situação de crise", afirma.

 

A simulação foi acompanhada por colaboradores do hospital, residentes e alunos no auditório do HUB, onde o treinamento realizado na Sala de Simulação foi transmitido em tempo real.

 

A técnica em enfermagem da Hemodinâmica, Viviane Nunes, nunca tinha acompanhado uma simulação. "Fiquei deslumbrada, me surpreendi muito. Simular primeiro para depois ir para o caso real é muito importante", diz. "Mesmo não sendo da área médica, posso atender um paciente e ele vir a ter uma parada. Trabalho com a equipe da cardiologia, então, acho importante entender como é o processo e oferecer um atendimento com mais qualidade", completa a terapeuta ocupacional Fernanda da Rosa.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: Secom/UnB. Fotos: nome do autor - Secom/UnB