OPINIÃO

Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães

 

O dia 21 de abril é icônico para o Brasil: a morte cruel de Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) é até hoje rememorada anualmente, não permitindo que as atrocidades cometidas pela Corte Portuguesa no Brasil, ainda colônia, caiam no esquecimento e permitindo que a história do país seja celebrada pelos nossos habitantes.

 

 Contudo, Brasília celebra também sua inauguração nessa mesma data, escolhida como homenagem do presidente JK (mineiro de nascimento e de criação). A cidade comemora 56 anos em 2016; mantendo seu lema, Venturis Ventis (algo como “Que venham os ventos”), vivo em seu dia a dia, com novidades a todo o momento, tornando-se cada vez mais bela e mais humana, mesclando seu aspecto planejado com a inconstância humana.

 

 Esse 21 de abril de 2016, também é o dia de comemorar o aniversário de uma amiga muito amada, uma bela senhora que não perde seu encanto, mesmo aos 54 anos: a Universidade de Brasília. Por onde várias gerações de alunos já passaram e carregam consigo a experiência de andar por seus corredores e áreas verdes, suas salas e laboratórios, seus cantos e encantos ocultos e paisagens inebriantes. Um pouco mais de meio século com muita história: a menina dos olhos de Darcy Ribeiro hoje conta com quatro campi espalhados pelo Distrito Federal, somando mais de 40 mil alunos em seus 80 cursos presenciais e a distância; permitindo que alunos tenham uma formação ampla, com grupos de pesquisa, empresas juniores, projetos de extensão variados, além de iniciativas artísticas e intervenções das mais variadas naturezas.

 

 O Diretório Central dos Estudantes Honestino Guimarães orgulha-se de fazer parte da história dessa universidade, empenhando-se na melhora da qualidade de vida dos alunos, representando-os com afinco e amor por essa instituição que só faz aprimorar-se a cada dia, hoje chegando à classificação 4 no ranking de universidades do país.

 

 A trajetória até aqui não foi fácil, mas ninguém nunca imaginou que seria. Ainda temos muito trabalho no intuito de construirmos uma UnB mais livre, mais plural e com maior integração de seus estudantes, fazendo dessa uma instituição acolhedora e mais aberta às individualidades de cada homem e mulher, menina e menino que caminha por esses corredores.

Palavras-chave