EXCELÊNCIA

Instituição manteve-se na faixa 201-250 entre as 533 universidades avaliadas. Reitor em exercício destacou importância de manter investimentos para garantir a qualidade no futuro

 

A Universidade de Brasília apareceu, mais uma vez, no ranking das melhores instituições de ensino superior de países em desenvolvimento. De acordo com o Times Higher Education (THE) Emerging Economies, divulgado nesta terça-feira (18), a UnB está na faixa entre 201-250, mesma posição em relação ao ano passado. No total, a organização avaliou 533 universidades de 47 países – quase cem instituições a mais que em 2019.

Mesmo se mantendo na mesma faixa, a Universidade vem em uma trajetória ascendente no THE Emerging Economies, ao se levar em conta o desempenho das instituições brasileiras: nos últimos dois anos, a UnB subiu duas posições no ranking das melhores do país (da 11ª para 9ª colocação). Entre 2014 e 2017, a instituição não se classificou.

UnB tem subido na avaliação feita pela consultoria britânica THE. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

THE Emerging Economies considera o desempenho das instituições em ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e internacionalização. São as mesmas áreas analisadas no ranking global, porém calibradas para a realidade de países em desenvolvimento como o Brasil – onde universidades cumprem papel social ainda mais significativo.

“É uma satisfação ver o reconhecimento de nossa excelência acadêmica por parte de uma organização como o THE. Também revela que estamos fazendo as escolhas certas ao concentrar nossos esforços nas áreas-fim [ensino, pesquisa e extensão], melhorar nossa interação com o setor produtivo e estabelecer metas e ações para a internacionalização”, resumiu o vice-reitor Enrique Huelva, atualmente no exercício da Reitoria.

Nos últimos três anos, a Universidade mapeou sua infraestrutura de pesquisa e inovação, detalhada na aba Pesquisa e Inovação do portal da UnB. Também reestruturou o Parque Científico e Tecnológico (PCTec/UnB) e redefiniu a atuação do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDT/UnB). A quantidade de registros de patentes e de transferências tecnológicas subiu consideravelmente.

INVESTIMENTO – O vice-reitor ressalta, ainda, que os avanços são resultado de investimento a longo prazo no ensino superior, com qualificação do corpo técnico e valorização dos docentes. “É importante que tenhamos recursos para continuar aprimorando nossa excelência, sem interrupções e ameaças a esse processo. São a atuação de nossos professores em sala de aula e a publicação de artigos que nos levam a ter posições crescentes em rankings e avaliações”, disse.

 

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