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Instituto Confúcio promove evento comemorativo e divulga entretenimento, cultura e oportunidades sobre a China no ICC

Tai chi chuan foi uma das atividades oferecidas gratuitamente pelo Instituto Confúcio na UnB. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

O ICC Sul recebeu, na última segunda-feira (7), as comemorações pelo Dia do Instituto Confúcio, organização educacional que promove a língua e a cultura da China e que, na Universidade de Brasília, está ligado ao Instituto de Letras (IL). Quem passava pelo principal prédio de salas de aula do campus Darcy Ribeiro, teve acesso a atividades como cerimônia do chá e prática de tai chi chuan.

 

A diretora do Instituto Confúcio na UnB, Lu Xiaojuan, e a secretária-executiva Denise Hudson coordenaram a realização. Em várias cores, as indumentárias chinesas eram opções para imergir na cultura oriental. Além disso, os participantes puderam desenhar com pincéis chineses, utilizar máscaras, meditar, dançar e adquirir material didático e artesanato chineses. 

Fãs da cultura chinesa, estudantes Vinícius Cerqueira e Elisa Lima curtiram programação do Dia do Instituto Confúcio. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

Denise Hudson conta que a data é comemorada na UnB desde 2009, e ocorre simultaneamente em todas as demais unidades do Instituto Confúcio do Brasil e do mundo inteiro. Segundo a secretária, o objetivo da celebração é compartilhar o aprendizado e aproximar o público da cultura chinesa. “É feito um forte investimento para que haja transmissão de cultura e ensino do idioma, independentemente do número de pessoas que sejam alcançadas”, garante.

 

No segundo semestre do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas ao Multilinguismo e à Sociedade da Informação (LEA-MSI), do IL, Elisa Lima diz que seus professores de língua chinesa sempre buscam incorporar a cultura oriental durante as aulas. A estudante aderiu o idioma chinês entre as línguas obrigatórias de seus cursos devido a riqueza e diversidade do país oriental. “Sempre tive um grande interesse pela Ásia e o chinês é um ótimo começo, tanto pela cultura quanto pelo poder político. Desde então, gostei muito da língua e da proposta das professoras e passei a me envolver para além da sala de aula”, declara.

 

Estudante do Instituto de Física (IF), Vinícius Cerqueira já tinha interesse na cultura chinesa desde o ensino médio. Antes mesmo de ingressar na UnB, já havia procurado o Instituo Confúcio para agendar Exame Escrito de Proficiência de Língua Chinesa – HSK prestada pelo instituto e certificado pelo governo da China. Sempre que possível, Vinícius participa das atividades propostas pelo Instituto e cursa língua chinesa, ofertada semestralmente pelo Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET).

 

>> O prazo para inscrições do HSK está aberto até 31 de outubro. Saiba mais. 

Para Laila Vieira, cultura pop chinesa é tão atrativa quanto a coreana, que tem se tornado conhecida nos últimos anos. Foto: André Gomes/Secom UnB

 

Enquanto estudava Letras-Espanhol, Laila Vieira complementava seus conhecimentos com estudo de línguas asiáticas. Em 2017, teve a oportunidade de fazer intercâmbio à China por meio do Instituto Confúcio, onde hoje trabalha como colaboradora. “Muita gente não conhece o Instituto, mesmo com uma década dele na UnB, principalmente por ele ficar localizado em uma regão afastada, entre o prédio do Centro de Excelência em Turismo (CET) e o Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por isso, nossa melhor opção é intensificar a divulgação nas oportunidades que temos", explica.

 

Aos interessados em conhecer a China, Laila recomenda tentar um contato básico com a cultura, antes mesmo de se inscrever em cursos de idiomas. “Assim como na Coreia há destaque para o K-pop, na China, o Mandopop [música popular mandarim] tem ganhado mais espaço internacionalmente, reunindo muitos fãs pelo mundo”, indica. “Os filmes e as séries chinesas possuem uma fotografia espetacular e foi o que mais despertou meu interesse”, complementa.

 

 

*estagiário de Jornalismo da Secom/UnB.

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