INFORMATIVO

UnB monitora casos da covid-19 na comunidade com auxílio de aplicativo. Ações de saúde mental também contribuem nos cuidados durante a pandemia

Aplicativo Guardiões da Saúde permite monitorar com precisão casos de covid-19 na comunidade acadêmica. Foto: Reprodução

 

O Comitê Gestor do Plano de Contingência da Covid-19 (Coes) da UnB publicou seu 11º boletim informativo e, nesta edição, traz atualizações sobre a atuação da Universidade de Brasília diante da pandemia do novo coronavírus e a leitura epidemiológica no Brasil e no mundo na última semana.

 

>> Leia aqui a íntegra da 11ª edição do boletim do Coes

 

O aplicativo Guardiões da Saúde tem auxiliado no monitoramento da comunidade acadêmica com relação à covid-19. A aplicação, que foi criada em 2007 pela Rede Brasileira de Profissionais de Vigilância em Saúde (Proepi), foi reformulada, com apoio do Decanato de Graduação (DEG), para otimizar a vigilância ativa institucional da covid-19.

 

Com a ferramenta, é possível registrar o estado de saúde do indivíduo e das pessoas ao seu redor, gerando dados mais consistentes para analisar o avanço das infecções e permitindo ao usuário receber orientações mais adequadas sobre seu quadro. Decano de Assuntos Comunitários (DAC) e presidente do Coes, Ileno Izídio destaca que o Guardiões da Saúde é uma das principais estratégias de vigilância em saúde e de cuidado da comunidade acadêmica neste contexto de pandemia.

 

“Estaremos monitorando, acompanhando e cuidando da saúde, em especial em relação à contaminação pelo novo coronavírus, para que possamos proteger nossa comunidade e as pessoas em torno. Assim, as comunidades da UnB, do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e as pessoas relacionadas poderão ser cuidadas diariamente, e aí podemos agir com celeridade para nos proteger. Convido todos a baixar o aplicativo e começarmos imediatamente nosso cuidado”, afirma o decano. De acordo com Izídio, o aplicativo já conta com quase 20 mil inscritos.

Decano de Assuntos Comunitários, Ileno Izídio, aponta que aplicativo Guardiões da Saúde está entre as estratégias de vigilância em saúde adotadas pela Universidade no cenário de pandemia. Foto: Julio Minasi/Secom UnB

 

O boletim também aborda as ações da Universidade para planejamento da fase de recuperação da pandemia. Na última semana, o Subcomitê Acadêmico do Coes voltou seus esforços para avaliar o tema da retomada das atividades acadêmicas de forma não presencial. A 609ª reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UnB, que ocorreu na última quinta-feira (23), finalizou as discussões sobre o assunto e aprovou a resolução que regulará o retorno remoto.

 

Outro destaque são as ações promovidas pela Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu/DAC), com apoio do Subcomitê de Saúde Mental e Apoio Psicossocial do Coes, à comunidade acadêmica e sociedade. As práticas oferecidas pela diretoria estão listadas na página da Dasu na plataforma link.tree, que já conta com mais de 1.300 visitas. Entre as mais buscadas no site, destacam-se a Xô Stress  meditação guiada realizada em parceria com a Unipaz –, as práticas de mindfulness e as de relaxamento.

 

Vamos cuidar da gente também se inclui às iniciativas ofertadas pela Dasu e consiste em um espaço de diálogo voltado ao autocuidado no contexto da pandemia, a partir das experiências universitárias e hospitalares de estudantes de Medicina no internato do HUB. A primeira turma do projeto encerrou seu ciclo inaugural de oito encontros semanais com os discentes do curso.

 

Outra frente de atuação é a capacitação profissional em saúde mental. Na semana passada, teve início o curso Atendimento psicológico on-line em tempos de pandemia, com 80 inscritos. A formação pretende qualificar psicólogos, voluntários e estagiários da Dasu, além de recém-egressos do curso de Psicologia da UnB e profissionais do Instituto Mãos Amigas (IMA) para o atendimento psicológico remoto.

 

PANORAMA DA COVID-19 – Nova onda de contaminações tem se evidenciado no mundo, em especial na Europa, onde países que já estavam retomando as atividades econômicas pausadas observam novo avanço na circulação do vírus. Na Oceania, a Austrália chama atenção por ter aumento nove vezes os casos da doença em relação a semanas anteriores, enquanto a África do Sul segue como epicentro da epidemia no continente africano.

 

Na Ásia, a representante com maior número de infectados é a Índia. A doença também avança pelo interior do Brasil, com crescimento de infecções nas regiões sul e centro-oeste, além dos interiores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

 

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