VOLTA ÀS AULAS

Plataforma será adotada para desempenho das atividades acadêmicas remotas com a retomada do semestre letivo

As diferenças entre os três ambientes do Moodle. Imagem: Divulgação

 

A Universidade de Brasília retomará as aulas a distância no próximo dia 17, e com isso muito estudantes terão seu primeiro acesso à plataforma on-line de ensino e aprendizagem da instituição, o Moodle, gerenciado pelo Centro de Educação a Distância (Cead/UnB).

 

O Moodle dispõe de três ambientes virtuais: Aprender 1, Aprender 2 e Aprender 3. O Aprender 1 é utilizado desde 2014 para atender alunos matriculados em cursos presenciais de graduação, pós-graduação, e/ou de extensão da UnB, além de servidores públicos da instituição enquanto alunos de cursos de formação ou capacitação continuada.

 

"Cada uma das plataformas é adequada a um público. Por exemplo: no Aprender 1, nós temos cursos que haviam iniciado em 2020/1 no Moodle, antes da suspensão do calendário acadêmico. Alguns professores estavam usando o Moodle no início do semestre. Outros já tinham as suas disciplinas no ambiente e gostariam de manter por mais um tempo essas informações, para que mais adiante eles consigam migrar esses dados. Ainda, é a plataforma usada por diversos cursos de extensão", detalha a diretora do Cead, Leticia Leite.

 

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Já o Aprender 2 é uma versão mais atualizada do Moodle, utilizada desde o segundo semestre de 2019 para atendimento de alunos matriculados regularmente nos cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB/UnB) e também nas ações de formação ofertadas pelo Cead e pela UAB. "É no Aprender 2 que ocorrem as formações do Cead: formações docentes, oficina Moodle, cursos de recursos e estratégias didáticas para o ensino remoto, todos são realizados nesse espaço", explica Leticia Leite.

 

Por fim, o Aprender 3 é também uma versão atualizada (semelhante ao Aprender 2), que está disponível desde junho deste ano para atender alunos matriculados regularmente em cursos de graduação e pós-graduação da UnB. "O Aprender 3 é uma plataforma nova, assim como o Aprender 2, com recursos e ferramentas mais avançadas no Moodle, e que está disponível para a comunidade, alunos e professores nos níveis de graduação e pós-graduação", acrescenta a diretora do Cead.

 

Ela justifica a necessidade de haver três ambientes virtuais de aprendizagem diferentes: "Nesse momento, temos um uso muito intenso da plataforma, o que nunca havia acontecido anteriormente. A nossa intenção era que o Aprender 2 fosse essa plataforma única, mas em função desse problema com a pandemia, do uso mais intenso dos recursos e da importância de ter um ambiente em permanente monitoramento, que possa dar um suporte para as disciplinas de graduação e pós-graduação, nós criamos o Aprender 3 com o entendimento de que é importante uma plataforma atualizada, com recursos avançados do Moodle".

 

Na página do Rotas de Inovação Universitária, iniciativa promovida pelo Cead, há um conjunto de tutoriais que podem auxiliar os docentes e discentes na utilização do Moodle. O projeto visa incentivar a formação da comunidade acadêmica em estratégias inovadoras de ensino e aprendizagem, com o uso de tecnologias educacionais. "Esta página está em permanente atualização, pois todas as semanas produzimos novos tutoriais", informa a diretora do centro.

 

Leticia Leite afirma que, para o uso do Aprender 3, não é necessário que os docentes e discentes realizem o autocadastro, pois as credenciais para acesso são disponibilizadas por e-mail institucional. "Todos os dados foram importados do SIGAA [Sistema Integrado de Gestão das Atividades Acadêmicas], e os usuários receberam (docentes e alunos de pós-graduação stricto sensu) ou receberão (estudantes de graduação) seus dados de login ao ambiente no e-mail cadastrado no SIGAA. Portanto, é importante que os estudantes acessem seus e-mails institucionais", finaliza.

 

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