EXCELÊNCIA

Exame de 2016 avaliou 15 cursos. Oito receberam nota 5, maior conceito atribuído pela prova, e sete obtiveram nota 4

 

Cursos da UnB avaliados pelo Enade 2016 avançaram, em comparação aos dados do último ciclo temático correspondente. Arte: Igor Outeiral/Secom UnB

 

A Universidade de Brasília recebeu nesta sexta-feira (1º), com a publicação do resultado oficial do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a notícia de que mais da metade de seus cursos avaliados é nota cinco. A reitora Márcia Abrahão parabenizou estudantes, professores e técnicos da UnB pela conquista. “O resultado do Enade reflete o esforço da nossa comunidade em perseguir a excelência acadêmica. Vamos trabalhar para manter os conceitos máximos e melhorar ainda mais o que precisa ser melhorado”, disse.

 

O último exame, assim como o de 2013, avaliou os cursos de bacharelado nas áreas de Saúde, Ciências Agrárias e afins, além das áreas de Ambiente e Saúde, Produção Alimentícia, Recursos Naturais, Militar e Segurança. O Enade atribui notas em escala, que variam de um (menor conceito) a cinco (desempenho elevado). Funcionando como um indicador de qualidade, o exame aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avalia os cursos por meio do desempenho dos estudantes.

 

“A UnB continua mantendo a qualidade esperada na formação de seus estudantes em cada um de seus cursos avaliados”, afirma Claudia Griboski, diretora de Avaliação e Informações Gerenciais do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO). Nos cursos em que não obteve a nota máxima, a UnB ficou com a nota quatro, resultado considerado excelente. Para obter esse conceito, é preciso ter resultado médio acima de 78,9%.

Arte: Gabriel Pereira/Secom UnB

 

AVALIAÇÃO – Cerca de 90% dos 959 estudantes da Universidade inscritos para o Enade 2016 compareceram às provas, que foram aplicadas em 20 de novembro do ano passado. O cálculo e a divulgação dos resultados ocorrem anualmente para os cursos com pelo menos dois estudantes concluintes participantes. 

 

O exame anual avalia áreas temáticas iguais a cada período de três anos. Em 2017 será a vez das licenciaturas, Ciências Exatas e áreas afins, além de Controle e Processos Industriais, Informação e Comunicação, Infraestrutura e Produção Industrial.

 

A prova é construída a partir do perfil de egresso esperado para cada um dos alunos do curso e da adequação curricular às diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Para isso, a primeira turma a ingressar no período que representa a metade do curso é avaliada e seus resultados são comparados com o de formandos, medindo o quanto eles aprenderam. 

 

“Resultados positivos como os nossos mostram que os cursos têm um bom desempenho, estão adequados às diretrizes curriculares esperadas e que os alunos correspondem ao quesito de qualidade do curso”, observa Griboski.

 

ATENÇÃO E TRABALHO – O Decanato de Ensino de Graduação (DEG) tem desenvolvido uma série de ações para a melhoria do ensino e da percepção que os estudantes têm da Universidade (outro fator que influencia na nota do Enade). “Uma das nossas medidas é fazer um mapeamento da trajetória acadêmica dos nossos alunos, para identificarmos as principais dificuldades e vulnerabilidades, que acabam provocando a retenção e a evasão”, explica a decana do DEG, Cláudia Garcia.

 

O Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO), junto com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), começará a fazer, ainda em setembro, visitas técnicas aos institutos e às faculdades para mostrar os resultados das avaliações. “Faremos uma discussão pedagógica sobre esses resultados. É importante que a coordenação dos cursos e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) analisem esses números”, ressalta a diretora Cláudia Griboski.

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