APRENDIZAGEM

Crianças e adolescentes aprendem com jogos, brincadeiras e atividades escolares

Foto: Ascom/HUB


Com um mapa do Brasil na mão e algumas cartas que ensinam onde ficam os estados e as regiões do país, Heitor Faria, de 10 anos, brinca com a colega Emilly Rodrigues, da mesma idade. A cena foi registrada na brinquedoteca localizada no setor de pediatria do Hospital Universitário de Brasília (HUB). É lá que ficam as crianças e adolescentes internados.

 

Para minimizar o impacto de um problema de saúde e de uma internação ainda na infância ou adolescência, o HUB oferece o serviço de acompanhamento pedagógico. Uma pedagoga é responsável por preparar e disponibilizar jogos e brincadeiras, que conciliam lazer e aprendizagem, aos menores internados.

 

O serviço também inclui o acompanhamento escolar. A pedagoga do HUB entra em contato com o colégio da criança ou do adolescente internado para ter acesso ao currículo específico de cada aluno. Com isso, ela pode preparar atividades relacionadas ao conteúdo ensinado em sala de aula ou aplicar deveres e até provas enviadas pela escola.

 

São essas atividades que têm melhorado o humor dos pequenos Heitor e Emilly durante a internação. “Sinto falta do recreio, dos amigos, da professora e dos deveres. E aqui tem todas essas coisas que tem lá, fico feliz”, afirma Heitor. “Se não tivesse esse atendimento, eu ia ficar o dia todo dentro do quarto, ia perder a escola e os deveres. Isso vai me ajudar a não ficar atrasada nas atividades do colégio”, diz Emilly.

 

A pedagoga responsável pelo serviço é Bianca Teixeira. “Eles ficam animados, se interessam muito e isso reflete positivamente no tratamento, fazendo com que se recuperem mais rapidamente”, explica. “A criança sai da rotina, da escola, do contato com a família e com os amigos. A importância desse acompanhamento é minimizar esse impacto e garantir a continuidade do processo de desenvolvimento”, completa a chefe da Unidade Psicossocial, Flávia Fonseca.

 

Heitor está internado há seis dias com problemas intestinais. O pai, Alexandre Faria, aprovou o atendimento. “Vai fazer uma semana que ele está internado e perdendo aula. Assim, ele não perde o ano letivo nem as atividades da escola”, comenta.

 

O serviço também trouxe tranquilidade à mãe de Emilly, Eliete Rodrigues. A pequena tem arritmia cardíaca e está internada há dez dias. “Ela gosta muito das atividades, quase não fica no quarto. Está internada, mas brincando e estudando ao mesmo tempo. Assim, ela aprende brincando”, garante.

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