ESPORTE

Responsáveis pelo segundo maior evento esportivo do mundo estiveram em Brasília para conhecer os locais a serem utilizados como palco da Universíade de 2019

Foto: Emília Silberstein/UnB Agência

 

Membros da Federação Internacional de Esporte Universitário (FISU) estiveram, na manhã desta quinta-feira (17), nas instalações do Centro Olímpico (CO) da Universidade de Brasília para conhecer o espaço e infraestrutura do local. A capital federal é uma das três concorrentes a sediar os próximos Jogos Mundiais Universitários (Universíade), e o CO será um dos palcos das competições.

 

Além de Brasília, as cidades de Baku, no Azerbaijão, e Budapeste, na Hungria, estão disputando a vaga de cidade-sede do segundo maior evento esportivo do mundo, realizado pela primeira vez em 1963. Claude-Louis Galien, presidente da FISU, Eric Saintrond e Natalya Kosterna, secretário-geral e secretária-executiva da organização, respectivamente, mostraram-se interessados em conhecer o projeto dos complexos esportivos do CO.

 

"Estão vendo se a UnB e o Centro Olímpico reúnem todas as condições para que as competições sejam oferecidas em conformidade com os princípios técnicos das organizações internacionais”, disse o vice-diretor da Faculdade de Educação Física (FEF), André Luiz Teixeira Reis que, junto a demais docentes, recebeu a comitiva.

 

Ele explica que o encontro objetiva também avaliar aspectos políticos, administrativos e técnicos da candidatura brasileira, como o interesse dos governos federal e estadual em realizar o evento no país. O Ministério do Esporte já liberou R$ 14 milhões para a construção do complexo de atletismo que será erguido na UnB. As obras devem começar no início de 2014. Serão construídos ainda pavilhões para as competições de esgrima, tênis de mesa, ginástica, luta e modalidades aquáticas, também com verbas do governo federal.

Projeto do Centro Olímpico. Foto: Reprodução

 

LEGADO - Um dos cuidados da comitiva da FISU é fazer da Universíade um difusor da prática esportiva na sociedade. Eles questionaram o impacto e a contribuição que o evento trará ao país, além do uso que será dado aos complexos esportivos ao final das competições. “A instituição tem a premissa de que o esporte é um instrumento de educação. Eu senti que o mais importante, para eles, são os legados. O que a competição deixará para os esportes universitários”, conta o vice-diretor da FEF. “Eu diria que estamos no páreo. Para ganhar”, completa.

 

Participaram da visita à UnB os representantes da FISU, Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Ministério dos Esportes e Governo do Distrito Federal, membros da UnB, como o reitor Ivan Camargo, a decana de extensão Thérèse Hofmann e professores da Faculdade de Educação Física. A visita a Brasília é a última antes das eleições que definirão o local dos Jogos Mundiais Universitários de 2019, previstos para novembro.

 

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