SEM FRONTEIRAS

Estudo pode ajudar no diagnóstico de doenças neurológicas e musculares 

 

Foto: Arquivo Pessoal

 

Bolsista do programa Ciência Sem Fronteiras, o estudante de Engenharia Mecânica João Pedro Freire participa de projeto inédito no Centro de Tecnologias Assistivas (CAT, na sigla em inglês) na Universidade Miami, em Ohio, Estados Unidos.

 

Criado neste ano, o centro norte-americano deve ser inaugurado no próximo semestre.

 

Sob supervisão de dois especialistas em Biomecânica, João está desenvolvendo um modelo matemático capaz de simular o equilíbrio do corpo quando assistido por uma bengala.

 

"O modelo pode ajudar a criar tecnologias capazes de melhorar a vida de quem tem alguma limitação física ou dificuldade de equilíbrio", justifica. “Isso porque será possível verificar o quanto um dispositivo, como uma bengala ou andador, melhora o equilíbrio de uma pessoa”, explica.

 

Além disso, ele cita como vantagem a possibilidade de o modelo ajudar no diagnóstico de doenças neurológicas e musculares ao identificar alguma anormalidade no padrão de oscilação do indivíduo.

 

“É um trabalho promissor”, afirma. “A população está envelhecendo.”

 

CARREIRA ACADÊMICA – João diz ter se interessado por pesquisa desde que ingressou na universidade.

 

Com orientação do professor da Engenharia Mecânica Edgar Mamiya, ele estudou mecânica da fratura e elementos finitos. "Um ano como pesquisador voluntário e outro como bolsista de iniciação científica”, lembra. “Logo depois, vim para a Miami University, como bolsista do Ciência Sem Fronteiras."

 

No Brasil, João pretende continuar pesquisando tecnologias assistivas. “Quem sabe outros dispositivos, como próteses e exoesqueletos”, diz. “Quero seguir carreira acadêmica.”

 

Saiba mais:

>> Center for Assistive Design Technologies