PANORAMA

Ação nesta quarta-feira (20) incentiva alunos a participar durante as aulas. Diagnóstico ajudará a subsidiar políticas de assistência estudantil

 

Pesquisa nacional realizada pela Andifes pode ser respondida até 30 de junho. Arte: Andifes

 

Para impulsionar a participação de alunos na quinta edição da Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais, a Universidade de Brasília realiza nesta quarta-feira (20) o Dia P, de Pesquisa. Na data, graduandos dos quatro campi serão convidados, durante o horário de aulas, a fazer uma breve pausa em suas atividades para responder à consulta nacional. O questionário pode ser acessado por computador, tablet ou celular.

 

Diretores de unidades acadêmicas e coordenadores de curso participam da mobilização, orientando os docentes a conceder um período de suas aulas a essa finalidade. A Universidade também disponibilizará locais com computadores para os estudantes preencherem o questionário. É o caso Laboratório de Informática da Faculdade de Planaltina (FUP). Entre os dias 21 e 30 de junho – prazo final para envio das respostas –, a Biblioteca Central (BCE) também liberará o acesso a alguns computadores.

 

>> Acesse aqui o questionário

 

POLÍTICAS – A pesquisa é conduzida de forma autônoma pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assistência Estudantil (Fonaprace), com o envolvimento de diversas universidades. Até o momento, a UnB é a última colocada no ranking de 65 instituições participantes, com apenas 7% de respondentes, considerado o total de seu corpo discente. Apenas a adesão dos alunos pode alterar esse cenário.

 

O decano de Assuntos Comunitários, André Reis, ressalta a importância da participação para que, por meio de um perfil fidedigno retratado na pesquisa, a Universidade de Brasília esteja mais inserida em futuras estratégias para melhorias da educação pública superior no país. “Somente assim poderemos sensibilizar o governo federal a manter e expandir as políticas de assistência estudantil, entendendo que elas são importantes para a permanência de diversos estudantes nas universidades”, destaca.

 

Os resultados servirão para auxiliar o mapeamento de estudantes em vulnerabilidade na UnB, seja socioeconômica ou de outra natureza e a proposição de políticas que atendam os discentes em suas diversas necessidades. Daí a importância de as respostas finais traduzirem a real condição do corpo de alunos da instituição.

 

A pesquisa está disponível desde fevereiro na internet. Os dados gerados serão compilados pela Andifes e apresentados ao governo federal como forma de pleitear subsídios para as políticas de assistência estudantil, em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. Participe e ajude a fazer uma UnB cada vez melhor!

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