GESTÃO

Técnicos e docentes do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional apresentaram principais demandas à gestora e tiraram dúvidas sobre o ponto eletrônico

A reitora Márcia Abrahão promoveu roda de conversa sobre planejamento, gestão de riscos e melhoria de sistemas com servidores do DPO. Foto: Audrey Luíza/Secom UnB

 

Planejamento, gestão de riscos, simplificação e melhoria de sistemas foram alguns dos temas debatidos pelos servidores do Decanato de Planejamento, Orçamento e Avaliação Institucional (DPO) na roda de conversa com a reitora Márcia Abrahão, na tarde da última quarta-feira (14). Técnicos e docentes também tiraram dúvidas sobre a implementação do ponto eletrônico e sobre a segurança e a mobilidade no campus Darcy Ribeiro.

 

Na apresentação, a reitora falou sobre a situação orçamentária e brincou ao lembrar que muitas das tabelas utilizadas nos diálogos com a comunidade são feitas pelo DPO. “Várias ações de simplificação também só têm ocorrido graças ao trabalho de vocês. Os parabenizo pela dedicação e comprometimento com a Universidade”, acrescentou. A decana do DPO, Denise Imbroisi, também elogiou o engajamento da equipe. “O Decanato é um braço forte e estruturante da Universidade”, afirmou.

 

A servidora Rayanne Souza, da Diretoria de Planejamento (DPL/DPO), destacou os esforços para a modernização tecnológica, mas disse ainda haver dificuldades no que diz respeito à atualização de softwares e hardwares. “Também gostaríamos de contar com o apoio da alta administração para cobrar dos gestores comprometimento na execução de nosso planejamento institucional, com a manutenção de metas e indicadores”, pediu.

 

Pedro Nehme, também técnico da DPL/DPO, expressou preocupação com o Future-se e um eventual risco de shutdown (quando o governo paralisa, devido à não aprovação do orçamento público). Para a servidora Jane Lúcia Auerswald, da Assessoria do DPO, a segurança no prédio da Reitoria precisa ser melhorada. “Vejo pessoas vendendo coisas dentro das salas. Talvez devêssemos reforçar a utilização do crachá”, disse.

Servidores do DPO tiraram dúvidas sobre questões como o ponto eletrônico. Foto: Audrey Luíza/Secom UnB

 

CULTURA A reitora destacou que a cultura do planejamento institucional ainda precisa ser enraizada na Universidade. “O PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), aprovado no ano passado, é o primeiro com metas, objetivos e indicadores em toda a história da instituição. Entendo a angústia de vocês, mas isso ainda precisa ser incorporado pela nossa comunidade”, comentou.

 

Ela mencionou o recente tramitação de um acordo com a Microsoft, que deve disponibilizar ferramentas on-line para técnicos, docentes e estudantes. Sobre a segurança, disse que está em estudo a colocação de guaritas no prédio da Reitoria.

 

Os servidores também fizeram questionamentos sobre o ponto eletrônico, que foram esclarecidos pela assessora do Decanato de Gestão de Pessoas, Emelle Novais Cruz. “Estamos em um momento de forte cobrança de órgãos de controle a esse respeito e, mesmo assim, conseguimos alguma flexibilidade. Uma das coisas é o nosso ponto ser via web, enquanto outras universidades adotaram o modelo biométrico. Além disso, fazemos o registro pelo SIG-UnB, e não pelo sistema do Ministério da Economia”, lembrou a reitora.

 

FUTURE-SE Ao falar sobre o programa do Ministério da Educação para universidades e institutos federais, Márcia explicou que a atual fase não se refere a uma adesão ou não à proposta. “O Ministério Público está questionando, inclusive, a audiência pública feita pelo MEC”, disse. “É no parlamento que se dará a discussão sobre a educação brasileira”, completou.

 

A Universidade vem estreitando relações com parlamentares de várias legendas, tanto da bancada do DF quanto de outros estados que atuam com o tema da educação. Recentemente, a instituição apresentou suas considerações sobre a situação das universidades públicas brasileiras a um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

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