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OPINIÃO

Olgamir Amancia é decana de Extensão da UnB. Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (2009), mestre em Estado, Política Pública e Gestão da Educação pela UnB (2002). Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências pelo Centro de Ensino Superior de Brasília (1985). Atualmente é professora adjunta na Universidade de Brasília/FUP no Curso de Licenciatura em Ciências Naturais e conselheira do Conselho Superior do Instituto Federal de Brasília para o período de junho/2016 a junho/2020. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, Metodologia da Pesquisa e Administração de Sistemas Educacionais.

Olgamir Amancia

 

Encontros que transformam esta é a máxima da Semana Universitária 2019 (Semuni). Nesse contexto, encontrar pode significar passar a conhecer, descobrir, mas, especialmente, significa aproximação, oportunidade de descoberta do outro ou de algo. Encontrar é criar um espaço potencial para o reconhecimento do que é feito habitualmente nas diferentes estruturas da universidade, seja na pesquisa, no ensino, na extensão ou gestão.

 

Por isso mesmo, esse encontro que se materializa em uma semana não se inicia, nem se encerra nela mesma. A Semana Universitária é um momento diferenciado de um processo mais amplo da vida universitária, de formação acadêmica experimentado por estudantes, professores, técnicos e comunidade, em geral. Este momento quando procuramos divulgar os projetos, programas e demais ações realizadas pela Universidade de Brasilia, demonstrando para a comunidade interna e externa o valor daquilo que fazemos e do potencial transformador de nossas ações, cujo impacto se efetiva na vida cotidiana das pessoas.

 

Esse caráter integrador, essa dimensão mais perene resultam do fato que a Semuni não se constitui um evento, mas um Programa  Especial de Extensão no qual  as atividades são realizadas por meio da articulação de diferentes sujeitos sociais, de diferentes unidades acadêmicas e administrativas  que agem de forma integrada e interdisciplinar, numa partilha intensa de conhecimentos e saberes. A construção coletiva assume destaque e se constitui mecanismo fundamental da construção e valorização da diversidade, bem como da ideia de pertencimento a este espaço transformador.

 

Encontrar e transformar constituem-se, portanto, conceitos determinantes da construção de processos que asseguram a educação superior como bem público e direito universal e basilar da construção do progresso e desenvolvimento do país. Isto é a essência da Semuni em seus encontros que transformam.

 

 

 

 

 

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